Prefeitura de Goiânia se prepara para volta às aulas na próxima quinta-feira, 3

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), se prepara para o segundo semestre do ano letivo de 2023. As escolas e as unidades de Educação Infantil retornam às atividades, na próxima quinta-feira, 03, para 110 mil estudantes. O segundo semestre terá 89 dias letivos, com previsão de encerramento das atividades no dia 18 de dezembro.

Ao todo, 377 unidades entre escolas, Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), Centros de Educação Infantil (CEI) e unidades conveniadas abrem as portas para receber os alunos na próxima semana. “Estamos nos preparando para a continuidade do ano letivo, que está sendo marcado por conquistas importantes, como a entrega de novas unidades e avanços pedagógicos”, explica o prefeito Rogério Cruz.

Neste mês de julho, devido ao período de férias escolares, muitas unidades educacionais estão passando por reformas e melhorias para atender os estudantes no retorno às aulas, como é o caso do Centro Municipal de Apoio à Inclusão (Cmai) Brasil di Ramos Caiado.

“As reformas, como as que estão sendo promovidas pela gestão municipal no Cmai, nas escolas e nos Cmeis, vão garantir espaços acolhedores para nossos estudantes e para os servidores”, ressalta o secretário de Educação da capital, Rodrigo Caldas.

A gestão do prefeito Rogério Cruz garantiu, nos últimos meses, a reforma de todas as unidades de educação de Goiânia. As obras são realizadas com recursos do Programa Escola Viva, que destinou mais de R$ 67 milhões para a ampliação, adequação e reestruturação das unidades educacionais.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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