Prefeitura de Goiânia solicita cartão de vacinação no ato de matrícula

Prefeitura de Goiânia amplia ações de saúde nas escolas, e solicita cartão de vacinação no ato de matrícula

A Prefeitura de Goiânia trabalha para ampliar as ações de saúde nas escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). Uma das medidas adotadas pela gestão municipal é a apresentação do cartão de vacinação atualizado, durante o processo de matrícula em escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) da Prefeitura de Goiânia.

A medida objetiva proteger as crianças e adolescentes de doenças que podem ser evitadas, e atende acordo de cooperação entre as secretarias municipais de Educação (SME) e de Saúde (SMS). Com isso, o município visa ampliar as atividades do Programa Saúde na Escola, incluindo ações de vacinação, segurança alimentar, combate à dengue e prevenção da obesidade nas instituições educacionais.

O cartão de vacinação ou a declaração de conformidade emitida pelas unidades de saúde devem apresentar os registros dos 17 imunizantes que integram o Programa Nacional de Imunização. Entre as vacinas, estão BCG, Hepatite A e B, Poliomielite, Febre Amarela, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Difteria, Tétano e Pertussis (DTP).

O secretário municipal de Educação de Goiânia, Wellington Bessa, explica que a apresentação do cartão de vacinação é importante para que a gestão do prefeito Rogério Cruz possa planejar estratégias para ampliar a imunização de crianças e adolescentes. “A Educação e a Saúde estão trabalhando de forma conjunta para melhorar a cobertura vacinal de doenças que podem ser evitadas com vacinas seguras, como poliomielite e meningite, por exemplo”, afirma.

A medida adotada pela Prefeitura de Goiânia cumpre, ainda, o Estatuto da Criança e do Adolescente, que torna obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias e que garante a saúde coletiva da população.

“Além do controle sobre as vacinas, que vão garantir proteção às crianças, a Caderneta de Vacinação é um documento importante que será exigido durante toda a vida de uma pessoa, inclusive na fase adulta. Portanto, é de fundamental importância que sejam constantemente atualizadas, e essa parceria com a SME tem exatamente esse objetivo”, esclarece o secretário municipal de Saúde da capital, Durval Pedroso.

Vacinação contra a Covid-19

A vacina contra a Covid-19 não integra o Programa Nacional de Imunização. Apesar disso, a imunização contra a doença é incentivada no ambiente escolar. Neste ano, 6 mil crianças foram vacinadas contra a Covid-19 em escolas e Cmeis da capital. A vacinação nas unidades educacionais ocorreu mediante autorização de pais ou responsáveis.

A estratégia desenvolvida pela gestão municipal, segundo o prefeito Rogério Cruz, ampliou a segurança sanitária nas unidades. “A iniciativa, que teve início em fevereiro deste ano, promoveu a busca ativa das crianças que não haviam sido vacinadas até aquele momento. O resultado foi positivo e, por isso, vamos ampliar as ações do Programa Saúde na Escola em 2023”, explica.

Além de garantir a vacinação no ambiente escolar, a Prefeitura de Goiânia reforçou o uso de máscara, e o cumprimento dos protocolos de biossegurança, que incluíram o distanciamento, higienização das mãos e a limpeza completa dos espaços nas instituições de ensino.

Para o próximo ano letivo, diretores e coordenadores estão recebendo orientações para identificação de sintomas gripais, testagem e prevenção da Covid-19. O protocolo de biossegurança também deve ser atualizado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde.

Confira o calendário de matrículas e de apresentação do cartão de vacinação ou da declaração de conformidade emitida pelas unidades da Secretaria Municipal de Saúde:

  • Renovação de matrícula: 16/11 a 30/11
  • Transferências: a partir de 23/12
  • Cadastro Antecipado para CMEIs e CEIs: 05/12
  • Solicitação de vagas para escolas: 05/01
  • Solicitação de vagas CMEIs e CEIs: 12/01
  • Retorno das aulas: 18/01/2023

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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