Por meio do Projeto Máscara + Renda, a prefeitura de Trindade recebeu nesta semana da BRK Ambiental uma doação de 10 mil máscaras faciais de um total de 30 mil que foram fabricadas por costureiras da cidade, que fazem parte do projeto.
A Secretaria Municipal de Educação entregará as máscaras aos alunos da rede Municipal de Ensino. Já que o município irá retomas as aulas presenciais no dia 4 de outubro, para os estudantes que optaram por essa forma de ensino. O uso de máscara é obrigatório até nos Cmeis, para alunos e servidores da educação.
As máscaras faciais estão sendo recebidas pela Superintendência de Ensino e Gestão Pedagógica da secretaria para serem distribuídas nas unidades de ensino. Será mais uma ajuda da prefeitura para os alunos, que receberam da prefeitura kits com alimentos e material pedagógico durante o regime remoto.
Além do beneficio para os alunos, as costureiras que fizeram as máscaras também foram beneficiadas com remuneração.
Máscara + Renda
A ação do Projeto Máscara + Renda é organizado pela Rede Asta, uma organização que acolhe e ajuda artesãs e costureiras pelo Brasil. Em Goiás, conforme divulgado pela BRK Ambiental, responsável por pagar pelo serviço e encaminhar as doações para as instituições sem fins lucrativos, foram escolhidas 20 costureiras de Trindade e 20 de Aparecida de Goiânia.
Elas irão produzir 30 mil máscaras e cada costureira irá receber R$2.700 por esse serviço. Para facilitar a produção, o projeto entregou uma caixa com material para costura e faz, remotamente, o acompanhamento e orientação de todo trabalho.
A entrega das máscaras seguiu até sexta-feira (24), segundo a superintendente de Ensino e Gestão Pedagógica, Virgínia Bonfanti, essa parceria irá fornecer à prefeitura 15 mil máscaras, logo no início das aulas presenciais. Virgínia afirma que, a secretaria, já havia adquirido 5 mil máscaras.
“Graças a essa doação do Projeto Máscara + Renda, a rede Municipal retornará às aulas fornecendo máscaras para todos os 12 mil alunos da rede”, explica Virgínia Bonfanti.
Do lado das costureiras, a história de Adriana Coelho, repercute a de 1.900 artesãs brasileiras que passavam por dificuldades no Brasil e que participaram do Projeto Máscara + Renda, segundo dados da BRK e da Rede Astra. Desempregada, esse foi o primeiro serviço remunerado de Adriana como costureira desde o início da pandemia em 2020.
Para Adriana, mais que poder pagar contas do mês, melhorar a autoestima e ainda ajudar pessoas que não podem comprar uma máscara facial, torna sua participação no projeto mais gratificante. “Agora sonho estudar Serviço Social”, disse.