Prefeitura discute consórcio intermunicipal para criação de aterro sanitário

O secretário de Meio Ambiente de Trindade (GO), Esmeraldo Filho, ao lado do prefeito de Campestre (GO), Fabiano Capuzzo (PDT) e assessores, estiveram reunidos nesta terça-feira (25), na Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Secima), com o secretário Vilmar Rocha, dando sequência ao trabalho de implantação do consórcio intermunicipal entre estas cidades e também Santa Bárbara (GO), para a implementação e estruturação de aterro sanitário comum aos três municípios.

“Sabemos que a questão do lixo, dos resíduos sólidos é de competência das prefeituras, mas à frente da Secima e com total aval do governador Marconi Perillo tomamos uma decisão de ajudar os municípios nessa questão dos aterros sanitários”, afirmou, Vilmar Rocha. “No ano passado concluímos, em parceria com a UFG, o Plano Estadual de Resíduos Sólidos e agora estamos avançando em projetos e ações que contribuirão muito para a instalação dos aterros, inclusive com repasse de recursos”, acrescentou.

“Ficou acertado que Trindade ganhará uma manta geomembrana que hoje nos custaria R$ 1 milhão de reais. E este investimento, para qual não temos aporte financeiro, teríamos que fazer ainda neste ano; em função da nossa capacidade que se esgota. E ainda, as cidades de Campestre e Santa Bárbara nos pagarão para utilizar o nosso aterro sanitário”, destacou o secretário Esmeraldo.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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