A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a retomada do desmonte do casarão que desabou na Rua Senador Pompeu, no Centro da cidade. O ocorrido, que resultou na morte de um homem, também atingiu uma construção vizinha. A Secretaria Municipal de Conservação iniciou os trabalhos de demolição nesta sexta-feira (21), após a liberação temporária pela Defesa Civil dos imóveis próximos, a maioria deles comerciais, para a retirada de pertences e mercadorias dos ocupantes.
O casarão, que antes abrigava uma loja de doces, teve o terceiro andar completamente destruído. Imagens do Google Maps de 2014 revelam o estado mais preservado do imóvel antes do desabamento. O subprefeito do Centro informou que o dono do imóvel foi notificado anteriormente pela Defesa Civil sobre a situação da construção. A causa do desabamento ainda não foi identificada, e o imóvel é tombado pela Prefeitura do Rio.
Uma equipe da Defesa Civil iniciou a demolição do terceiro andar do casarão no mesmo dia do desabamento. Os trabalhos foram interrompidos devido à falta de iluminação e serão retomados no dia seguinte. O local precisou ser interditado, e equipes de diversos órgãos, como Bombeiros, Light, Guarda Municipal, CET-Rio e Defesa Civil do estado, foram mobilizadas para auxiliar na operação.
A 4ª DP (Presidente Vargas) está investigando o acidente e o delegado responsável afirmou que o proprietário do imóvel pode ser indiciado por desabamento doloso, com pena duplicada por morte. A situação do casarão demonstra a importância da manutenção de imóveis tombados e da prevenção de acidentes que possam colocar em risco a vida de pessoas e o patrimônio histórico da cidade.
A cidade do Rio de Janeiro está atenta ao ocorrido e às medidas tomadas pelas autoridades para garantir a segurança da população e a preservação do Centro histórico. Os desafios enfrentados no resgate das vítimas e na demolição controlada do imóvel evidenciam a necessidade de fiscalização e manutenção adequada de construções antigas. A tragédia servirá como alerta para que outras edificações na região sejam vistoriadas e possíveis problemas detectados e corrigidos a tempo.
