Prefeitura do Rio apreende câmeras clandestinas em Copacabana e desativa ligação de energia ilegal: ações do programa Rio em Ordem

A Prefeitura do Rio de Janeiro realizou a apreensão de câmeras clandestinas que estavam instaladas de forma ilegal na Praia de Copacabana. Além das câmeras, os agentes do programa Rio em Ordem também encontraram uma ligação de energia clandestina no mesmo local. Essa ação foi coordenada pela Subprefeitura da Zona Sul e ocorreu durante a tarde da última quinta-feira (19).

As câmeras clandestinas de longo alcance estavam direcionadas para o espelho d’água e para a faixa de areia da Praia de Copacabana. O material foi encontrado na Avenida Atlântica, próximo à Rua Santa Clara. Segundo o subprefeito da Zona Sul, Bernardo Rubião, as ações de ordenamento do “Rio em Ordem” serão mantidas e intensificadas ao longo de todo o verão.

Essa operação teve como objetivo desmobilizar as câmeras que estavam monitorando a praia sem autorização, causando desconforto aos frequentadores. As câmeras, que aparentemente eram utilizadas por um serviço de fotos e filmagens, foram retiradas e encaminhadas ao depósito público. Bernardo Rubião reforçou a importância de respeitar as regras e obter autorização para prestar qualquer tipo de serviço em áreas públicas.

Além da apreensão das câmeras, os agentes municipais desligaram a ligação ilegal de energia que foi encontrada no local. A atuação da Subprefeitura da Zona Sul e do programa Rio em Ordem visa manter a ordem e a segurança na cidade. Caso sejam identificadas outras irregularidades, novas operações serão realizadas para garantir o cumprimento das normas em vigor.

A Prefeitura do Rio de Janeiro destacou a importância de coibir práticas ilegais que possam prejudicar a população e desrespeitar as normas estabelecidas. A apreensão das câmeras clandestinas e a desativação da ligação clandestina de energia demonstram o comprometimento das autoridades em manter a cidade segura e organizada. A população pode colaborar denunciando eventuais irregularidades às autoridades competentes.

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Turista da Paraíba morre atropelada por ônibus no Rio de Janeiro: segurança no trânsito em questão

Uma turista da Paraíba perdeu a vida após ser atropelada por um ônibus em uma faixa de pedestres na cidade do Rio de Janeiro. Priscila Marques Monteiro, de 27 anos, foi vítima do acidente na Glória, localizada na Zona Sul do Rio.

O trágico ocorrido aconteceu na manhã do dia 7 de dezembro. Testemunhas relataram que Priscila estava atravessando a faixa de pedestres em frente à Praça Luiz Camões com uma bicicleta alugada quando o ônibus da linha 472 (Triagem-Leme) avançou o sinal. O impacto foi tão forte que o para-brisa do ônibus quebrou no momento da colisão.

Como resultado do acidente, Priscila sofreu fraturas nos pés e traumatismo craniano, sendo levada em estado grave para o Hospital Municipal Miguel Couto, no bairro do Leblon. Infelizmente, após nove dias internada, veio a óbito.

Segundo relatos da engenheira Camila Leoncio, amiga da vítima, o motorista do ônibus teria mentido ao afirmar que tentou frear antes da colisão. Até o momento, a empresa responsável pelo ônibus não se manifestou junto à família de Priscila. O motorista foi ouvido pela 9ª DP (Catete) e posteriormente liberado.

Camila denunciou que é recorrente a falta de respeito às leis de trânsito por parte de ônibus e carros na região. Priscila, que estava sozinha no Rio de Janeiro e tinha planos de encontrar amigos, era uma pessoa alegre e apaixonada pela vida, tendo a cidade como destino pela segunda vez.

Natural de Salvador, Priscila era formada em marketing e possuía um cão de estimação chamado Bertô. Familiares se deslocaram até o Rio para buscar o corpo da jovem, que será sepultado na Paraíba. O Rioônibus, sindicato que representa as empresas de ônibus, declarou estar em contato com o consórcio Intersul para investigar o ocorrido.

A Secretaria Municipal de Transportes se pronunciou, solicitando esclarecimentos ao consórcio e medidas preventivas para evitar situações semelhantes no futuro. A tragédia evidencia a importância da segurança no trânsito e do respeito mútuo entre condutores e pedestres para prevenir acidentes fatais como o que vitimou Priscila Marques Monteiro.

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