Prefeitura do Rio de Janeiro processa Riocard por longas filas e burocracias: indenização de R$10 milhões e melhorias no atendimento.

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O Município do Rio de Janeiro está enfrentando um impasse com a empresa Riocard, pois muitos cariocas têm reclamado das longas filas e burocracias para reaver o saldo disponível em seus cartões. Por conta disso, a Procuradoria Geral do Município (PGM) entrou com uma ação na justiça pedindo uma indenização de R$10 milhões por violação aos direitos dos consumidores. A prefeitura deseja que a empresa garanta um atendimento satisfatório aos usuários, incluindo a disponibilização de sanitários, bebedouros e prioridade a grupos como idosos, gestantes e pessoas com deficiência.

A PGM também cobra que a Riocard atenda ao pedido de reembolso dos usuários em até cinco dias. Com a operação exclusiva do Jaé na cidade, os cariocas têm enfrentado dificuldades para recuperar o saldo de seus antigos cartões Riocard, sendo obrigados a solicitar o reembolso de forma presencial nas lojas da operadora. Isso tem gerado grandes filas, como o caso de cerca de 300 pessoas aguardando atendimento na Central do Brasil, com espera de até três horas.

O tempo de espera e a falta de estrutura nas lojas da Riocard têm sido alvo de críticas dos usuários, que também se queixam da burocracia para conseguir o reembolso do saldo. Enquanto os usuários comuns precisam apenas vincular o cartão avulso ao CPF, os beneficiários de vale-transporte ainda dependem de uma declaração da empresa empregadora para efetuar a transação. Toda essa situação tem gerado insatisfação e transtornos para os usuários do transporte público na cidade do Rio de Janeiro.

Com a transição do sistema de bilhetagem e a exclusividade do Jaé como único cartão aceito nos transportes da cidade, a demanda pelo reembolso do saldo do Riocard tem aumentado. A PGM busca que a empresa Riocard melhore o atendimento aos usuários, reduzindo o tempo de espera para 15 minutos em dias úteis e meia hora em datas próximas a feriados. Além disso, a prefeitura solicita uma indenização de R$10 milhões como forma de reparação pelos danos causados aos consumidores que enfrentam dificuldades para reaver o dinheiro de seus cartões. Espera-se que essa ação judicial traga melhorias significativas para os usuários do transporte público na cidade do Rio de Janeiro.

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