Prefeitura e SindSaúde avançam nas negociações e greve é suspensa em Aparecida

Prefeitura de Aparecida e Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SindSaúde) avançam nas negociações e greve é suspensa. A paralisação foi interrompida temporariamente, enquanto a Prefeitura e o SindSaúde finalizam as negociações. Na manhã desta segunda-feira (15), a Prefeitura de Aparecida de Goiânia recebeu representantes do SindSaúde para dar prosseguimento às negociações, iniciadas na semana passada, em relação ao cumprimento do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) de 2014. Durante a reunião, ficou definido e acordado o reajuste da data base será de 5,11% e já sairá nesta folha de maio.

Para o pagamento das gratificações o impacto máximo dentro da receita da Prefeitura de Aparecida é de 200 mil/mensal, respeitando os limites fiscais e financeiros da gestão. Por isso, o que está sendo proposto pela Prefeitura, é a criação da gratificação de complementação de carga horária para profissionais que fazem 40 horas somadas a uma porcentagem da gratificação total prevista no plano.

Para os demais servidores, com carga horária menor, também seriam pagos uma porcentagem da gratificação total prevista no plano. Esses valores estão sendo discutidos. A progressão para atingir o valor total seria avaliada a cada quatro meses durante as mesas de negociação do SindSaúde, onde o secretário de Fazenda André Luis Rosa se comprometeu a apresentar o cenário financeiro do município.

A concretização e os valores dessa proposta, dependem de estudos mais aprofundados que a Secretaria de Fazenda, Secretaria de Saúde e o SindSaúde estão realizando por categoria, por quantitativo de profissionais e onde eles atuam (atenção básica, urgência e emergência ou ambulatório).

É importante destacar também a disposição da gestão do prefeito Gustavo Mendanha em negociar e dialogar com o SindSaúde, demonstrando comprometimento com a categoria e com a saúde pública do município. O secretário de Saúde Edgar Tolini participou de todas as reuniões anteriores. Nesta, ele não esteve presente porque está em Brasília, tratando pessoalmente dos recursos de custeio e repasses do Ministério da Saúde para Aparecida.

Fonte: SMS

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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