Prefeitura faz remoção de entulhos no bairro Santos Dumont e limpeza em lotes autuados pela Amma nos setores Morumbi e Vila Morais

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A Prefeitura de Goiânia faz, nesta sexta-feira, 04, a remoção de entulhos no Bairro Santos Dumont e limpeza em lotes autuados pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) nos setores Morumbi e Vila Morais. A previsão é de que sejam retiradas duas mil toneladas de lixo irregular até o final do dia. O serviço é realizado pela Companhia de Urbanização (Comurg).

A atividade começou com a limpeza de lotes no Setor Morumbi. No Brisas da Mata, Setor Alice Barbosa e São Judas é realizada remoção de entulhos em locais onde há descarte irregular. São usados 11 caminhões e seis tratores nesses locais.

A programação do dia ainda contempla a limpeza em lotes vazios na Vila Morais e retirada de móveis velhos e restos de construção civil descartados em locais públicos no Jardim Pompeia e Jardim Novo Mundo.

Segundo o presidente da Comurg, Alisson Borges, por dia são retiradas, em média, duas mil toneladas de entulhos descartados de forma irregular. “Nessa época de estiagem os entulhos deixados nas vias contribuem com a propagação de incêndios, proliferação de pragas urbanas, atrapalham a mobilidade e causam prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública”, afirma, destacando os diversos tipos de resíduos encontrados nas vias pelas equipes de limpeza, como tecidos, isopor, móveis velhos, eletroeletrônicos, carcaças de animais mortos, restos de construção, além de materiais provenientes de roçagem particular.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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