Prefeitura instala abrigo de coruja no Brisas do Cerrado e amplia casinhas em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), instalou mais um abrigo de coruja buraqueira e alcançou a marca de 58 unidades em toda a cidade. O projeto, que começou em 2021, tem como objetivo proteger os ninhos das aves das ações do tempo e de possíveis predadores. A unidade mais recente foi instalada na Rua VN-12, no Residencial Brisas do Cerrado.

“Essa iniciativa é de extrema importância para a preservação das corujas buraqueiras em nossa cidade. Essas aves desempenham um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema local, ajudando no controle de pragas e indicando a qualidade ambiental da região”, afirma o presidente da Comurg, Alisson Borges.

Contudo, o presidente da Comurg também faz um apelo à população para que preserve as casinhas já instaladas, pois já foram registrados casos de vandalismo. “É triste ver que algumas pessoas não compreendem a importância desse trabalho e acabam danificando os abrigos. Pedimos a colaboração de todos para que respeitem e cuidem dos abrigos, garantindo a segurança e o bem-estar desses animais”, destaca o presidente da Comurg.

Vale ressaltar que além de implantadas, as casinhas para corujas buraqueiras também são fabricadas na marcenaria da Comurg, utilizando madeira proveniente da retirada de árvores caídas em Goiânia. Dessa forma, o projeto também contribui para a sustentabilidade e o reaproveitamento de recursos naturais.

A Comurg está atenta às várias localidades onde as corujas buraqueiras fixam seus ninhos, buscando identificar os pontos para a instalação dos abrigos. Por isso, a participação da população é fundamental para o sucesso do projeto. Através dessa iniciativa, a companhia busca não apenas proteger as aves, mas também conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna local.

Além do Residencial Brisas do Cerrado, já receberam abrigos para corujas bairros como Jardim Marista, Setor Sul, Residencial Portinari, Parque Atheneu, Setor Lorena Park, Setor Três Marias, Jardim Curitiba III, Conjunto Aruanã II, Cidade Jardim, Setor Moinho dos Ventos, Parque Santa Rita, Jardim América, Jardim Guanabara, Setor Jardim Cerrado IV, Jardim das Amendoeiras, Vila João Braz, Jardim Dom Fernando, Residencial Petrópolis, Vila Pedroso, Jardim Bom Jesus, Parque Lozandes, Residencial Aquários, Jardim Guanabara, Jardim Mariliza, Parque das Amendoeiras, Residencial Canadá, Bairro São Francisco, Jardim Petrópolis, Setor Faiçalville, Residencial Fidelis, Residencial Senador Paranhos, Residencial Belo Horizonte e Setor Jardim Colorado.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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