Prefeitura interdita trecho da Castelo Branco para içar vigas do viaduto com a Leste-Oeste neste final de semana

Prefeitura interdita trecho da Castelo Branco para içar vigas do viaduto com a Leste-Oeste neste final de semana

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), interditará trecho da Avenida Castelo Branco para içar 15 de vigas do viaduto no cruzamento com a Avenida Leste-Oeste, no Setor Esplanada dos Anicuns, no início da madrugada de sexta-feira ,22, para sábado ,23. A previsão é a de que o trabalho seja finalizado até o final da tarde de domingo ,24, podendo ser dilatado, conforme a necessidade.

Cada viga tem 33 metros de comprimento por dois de altura e pesa 55 toneladas, e serão içadas a uma altura de 7,50 metros acima do piso da Avenida Castelo Branco. O içamento de cada viga demora, em média, de 2 a 3 horas para ser concluída e será realizado com o uso de dois guindastes especiais para este tipo de operação.

As faixas informando da interdição foram colocadas nas proximidades da obra do viaduto na tarde desta quarta-feira ,20. Com a interdição, o trânsito sentido Centro-GO-060 será desviado na altura da Avenida Consolação-Avenida Anhanguera-Avenida Pirineus, voltando para a Avenida Castelo Branco.

No sentido contrário, GO-060-Centro, o desvio começa na Rua Itororó (sentido único)-Avenida Macambira-Avenida Consolação, retornando para a Avenida Castelo Branco. Todo o trecho já recebeu sinalização vertical para orientação dos motoristas que passam regularmente pelo local.

No total, o elevado conta com 35 metros de vão e 315 metros de comprimento (contando com as pistas de elevação). A estrutura contará com quatro faixas para o tráfego de veículos, sendo duas em cada sentido da Avenida Leste-Oeste. A obra foi orçada em R$ 14.054.402,45 e está 54% executada. O objetivo é eliminar as interferências semafóricas, no encontro das avenidas Castelo Branco e Leste-Oeste, para melhorar a mobilidade na região.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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