Prefeitura limpa 120 lotes de proprietários que descumpriram Código de Posturas

Prefeitura de Goiânia limpou 120 lotes nos últimos 30 dias, autuados pela Amma, de proprietários que descumprem Código de Posturas do Município

Prefeitura limpa 120 lotes de proprietários que descumpriram Código de Posturas

A Prefeitura de Goiânia realizou, nos últimos 30 dias, a limpeza em 120 lotes e terrenos baldios que não foram devidamente roçados, limpos e drenados por seus proprietários. O serviço é executado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), logo após notificação e autuação realizada pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Nesta semana a Companhia está com uma força-tarefa nos setores Parque Oeste João Braz, Jardim Presidente, Santa Fé, Jardim Atlântico, Faiçalville, Moinhos Dos Ventos, Três Marias, Oriente Ville. “Os proprietários precisam entender que são responsáveis pela limpeza de seus terrenos e lotes”, pontua o presidente da Comurg, Alisson Borges.

A programação se baseia na quantidade de autuações geradas pela Amma, responsável por fazer a vistoria e notificar o proprietário do imóvel, que tem oito dias para regularizar a situação depois de notificado. “Insistimos no pedido porque o número é alto, como exemplo, na região da Vila Jardim São Judas Tadeu, em uma semana de mutirão, providenciamos a limpeza de 44 lotes autuados”, destaca Alisson Borges.

Caso o proprietário não atenda à primeira notificação, além da multa por não cumprir com a responsabilidade de cuidar do lote, há uma taxa dos serviços executados pela Comurg de R$1,22 metros quadrados pela roçagem, e R$4,23 metros quadrados pela raspagem do local.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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