Prefeitura proíbe Carnaval e grades eventos em Goiânia

Os eventos serão limitados para até 500 pessoas e a cada 15 dias as medidas serão revistas

Prefeitura proíbe Carnaval e grades eventos em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia anunciou nesta segunda-feira (17) as novas regras que devem ser adotadas pela cidade como medida de prevenção e enfrentamento da Covid-19. Dentre as ações, as festas de Carnaval estão proibidas. Os grandes eventos, como shows e baladas, terão limite de público em até 500 pessoas. O decreto será publicado nesta terça-feira (18) no Diário Oficial do Município (DOM).

As medidas foram decididas depois do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) se reunir com representantes do setor econômico. Segundo o prefeito, a preocupação consiste não só com a Covid-19 e sua nova variante, a ômicron, mas também com os outros tipos de gripe “As doenças estão aí e a nossa maior preocupação é com a gripe também, que está tirando muitas pessoas do emprego e levando para o pronto-atendimento. Diferentemente da Covid-19, no caso da H3N2, não há vacina disponível ainda”, falou.

Atualmente, em Goiânia, mais de 90% dos leitos destinados à Covid-19 estão ocupados, segundo o Observatório Covid-19 da Fiocruz.

Entenda as novas regras:

Eventos como shows, apresentações e festas na capital estão restritos a um público menor.

Bares, restaurantes, lanchonete, pit-dogs, food trucks, casas de espetáculo, boates e similares deverão funcionar com lotação de 50% da capacidade do local, obedecendo distanciamento entre as mesas de 1,5 m e com limitação máxima de 500 pessoas. Além disso, não poderá ter pessoas em pé e nem pista de dança.

A regra da lotação de no máximo 50% da capacidade também vale para o funcionamento de shoppings, cinemas e celebrações religiosas, realização de shows e festas, assim como para os estabelecimentos destinados à recreação e práticas esportivas e recreativas, como o Zoológico, Parque Mutirama, Mercado Popular, academias, clubes, circos e teatros.

Segundo o secretário municipal de saúde, Durval Pedroso, os grandes eventos já programados, com limitação de até 500 pessoas, “só acontecerão mediante autorização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), obedecendo aos protocolos estabelecidos em nota técnica da pasta”, afirma.

As medidas valem por 15 dias, a partir de amanhã (16) e serão revistas depois desse prazo, conforme o cenário epidemiológico do município de Goiânia.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos