Prefeitura reabastece unidades de saúde com 6 mil doses da vacina pentavalente

Após um período de falta em todo o país, aos poucos o fornecimento da vacina pentavalente retorna à normalidade. Depois de reabastecer as unidades com 2,3 mil doses no início desta semana, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia recebeu mais seis mil doses na manhã desta sexta-feira, 14. Este quantitativo, enviado pelo Ministério da Saúde, deve ser suficiente para atender a população nas próximas semanas.

Em média, a demanda mensal pela vacina em Goiânia é de seis mil doses, já que três aplicações são realizadas no primeiro semestre de vida do bebê: uma aos dois meses, outra aos quatro e a última aos seis. Diante do fornecimento irregular das doses, a pentavalente estava em falta desde junho. A vacina, que oferece proteção contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B, faz parte do Calendário Nacional de Imunização.

“Com a chegada de seis mil novas doses ao estoque da secretaria, a expectativa é de que o fornecimento fique temporariamente equilibrado”, explica o superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Robson Azevedo. O primeiro repasse de apenas 2,3 mil doses da vacina foi insuficiente para atender quem procurou pela pentavalente na Capital, o que resultou no fim das vacinas na mesma semana de reposição.

Sobre o envio de mais doses para a Capital, Azevedo pontua que já houve sinalização do Ministério da Saúde em regularizar o fornecimento da vacina em todo o país. “As dificuldades no abastecimento ocorreram por problemas no transporte. Seis milhões de doses que seriam distribuídas precisaram passar por uma nova inspeção de qualidade pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, destaca o superintendente.

Apesar de ainda existir uma demanda acumulada devido aos atrasos no reabastecimento da pentavalente, as 8,3 mil doses já recebidas asseguram certo conforto aos responsáveis pelas crianças da faixa etária apta a ser imunizada. A orientação é de que os pais, em especial daqueles que ainda não tomaram a primeira dose aos dois meses de idade, levem seus filhos às salas de vacina. São 76 unidades distribuídas em todas a regiões de Goiânia que funcionam das 8 às 17 horas.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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