Prefeitura realiza operação de fiscalização e educação ambiental na Região Norte de Goiânia nesta quarta-feira, 16

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), realiza, nesta quarta-feira, 16, a partir das 8h30, operação de fiscalização e orientação aos moradores da Região Norte, sobre os cuidados com lotes vagos. A concentração dos educadores ambientais será no Parque Leolídio di Ramos Caiado, localizado na Rua Júpiter, no Setor Goiânia 2.

A ação faz parte da operação que autuou mais de 216 proprietários de lotes vagos na Região Sudoeste, em áreas que estavam sujas e com mato alto, entre os meses de julho e agosto. Conforme dados da Amma, de janeiro a julho, os agentes ambientais realizaram 5.394 vistorias em toda a capital. “A ação foi intensificada no mês passado e busca evitar queimadas neste período de seca, além de tornar a cidade mais limpa e os moradores conscientes das suas responsabilidades”, avalia o presidente da Amma, Luan Alves.

Para ele, a ação no Parque Cascavel foi um sucesso e os moradores entenderam a importância de cuidar dos seus lotes. “Agora avançamos para mais uma região descentralizada, mas que também é um dos pontos com muitos lotes vagos sujos”, informa Luan Alves, ao explicar que, na prática, a equipe orienta sobre a importância de manter os lotes limpos e em conformidade com a legislação ambiental.

Os proprietários ou responsáveis por lotes na Região Norte, que ainda não foram, serão notificados a limparem os locais em um prazo de até oito dias. A notificação será feita no ato da vistoria ou, em casos que o proprietário não for localizado, via edital publicado no Diário Oficial do Município. “Além da notificação, a população também pode registrar denúncias no Disque 161 para descarte irregular de entulhos e lotes com mato alto”, explica o diretor de fiscalização da Amma, Renato Medeiros.

A legislação municipal, no artigo 32 do Código de Posturas de Goiânia, determina que é de total responsabilidade do proprietário ou responsável do lote vago mantê-lo coberto com graminhas ou com a vegetação rasteira semelhante ou coberto por brita, limpo, drenado e isento de quaisquer materiais e substâncias nocivas à saúde da coletividade, para evitar descarte irregular.

O proprietário também precisa cercar o lote, para evitar descarte irregular, conforme o artigo 91 do Código de Posturas de Goiânia. A multa para quem infringir as normas é de R$ 1 mil. A limpeza, quando executada pela prefeitura, gera ao proprietário do lote responsável custos que variam de R$ 1,14 a R$ 4,07, por metro quadrado, de acordo com o serviço. Em um terreno de 360 metros quadrados, por exemplo, o custo pode totalizar até R$ 2.465,20 em média, entre taxas de serviços e multa.

Flagrantes

Aqueles que são pegos em flagrante descartando resíduos em locais proibidos também são autuados pela fiscalização, com apreensão de veículos e materiais usados na prática do crime ambiental. “As multas começam em R$ 5 mil”, relata o superintendente de Gestão Ambiental e Licenciamento da Amma, Ormando Pires.

Ecoponto

Na Região Norte de Goiânia, a Prefeitura de Goiânia disponibiliza o Ecoponto Guanabara, que fica nas proximidades do Parque Leolídio di Ramos Caiado, ponto de concentração da ação nesta quarta-feira. No local, a população pode realizar o descarte correto de forma totalmente gratuita. Além desse, também são disponibilizados os Ecopontos Jardim São José, Campos Dourados, Eldorado e Faiçalville, que recebem resíduos de construção civil (até 2 metros cúbicos), recicláveis, podas de galhas, folhas e outros provenientes de limpeza de jardins, além de móveis e até quatro unidades de pneus.

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Senacon prepara orientações para compras seguras e conscientes durante a Black Friday

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, preparou um guia com orientações e direitos assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor para orientar os brasileiros a aproveitarem as promoções da Black Friday de forma mais segura e consciente. O evento comercial deste ano ocorre em 29 de novembro.
 
O guia surge em um contexto de crescimento das compras online no Brasil e do aumento das reclamações durante grandes eventos de promoção, como ofertas falsas, preços inflacionados antes dos descontos e problemas na entrega de produtos. Na edição de 2023, as plataformas de proteção ao consumidor receberam mais de 7 mil queixas de cidadãos frustrados com falsas promessas de descontos e de vantagens.
 
A Senacon informou que vai monitorar o mercado e atuar em parceria com órgãos de defesa do consumidor para coibir irregularidades e aplicar sanções a empresas que desrespeitarem os direitos dos consumidores. Além disso, a secretaria incentiva o uso da plataforma Consumidor.gov.br para a resolução direta de conflitos entre consumidores e empresas cadastradas. Mais de 80% das reclamações registradas no portal têm desfecho positivo.
 
O guia destaca pontos que os consumidores devem observar antes, durante e depois da compra:
  • Pesquisa Prévia de Preços: Para evitar armadilhas, a Senacon recomenda monitorar os preços com antecedência. Ferramentas de comparação online podem ser grandes aliadas.
  • Desconfie de Ofertas Muito Abaixo do Mercado: Produtos com preços extremamente reduzidos podem esconder armadilhas, como golpes em sites fraudulentos.
  • Verifique a Reputação do Vendedor: Antes de comprar, o consumidor deve consultar a reputação da loja em sites de reclamações e verificar se o CNPJ do fornecedor está ativo. Pela plataforma RedeSim, é possível consultar o CNPJ das empresas.
  • Leia a Descrição Completa do Produto: A ausência de informações claras pode configurar uma violação ao Código de Defesa do Consumidor, que garante o direito a informação adequada sobre características, riscos e restrições do produto.
  • Direito de Arrependimento: Para compras feitas fora do estabelecimento físico, como pela internet ou por telefone, o consumidor tem até sete dias úteis para desistir, sem precisar de justificativa.
  • Garantia Contra Práticas Abusivas: O Código de Defesa do Consumidor protege contra publicidade enganosa e cláusulas abusivas em contratos, como cobranças indevidas ou falta de suporte técnico após a venda.
  • Cuidado com Fretes e Prazos de Entrega: O guia alerta que o fornecedor é obrigado a informar, com clareza, os custos de frete e os prazos de entrega antes da finalização da compra.

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