A Prefeitura de Goiânia reaproveita os materiais provenientes de podas de árvores junto com esterco bovino e casca de arroz para desenvolver o processo de compostagem. A medida é uma forma de diminuir o impacto ambiental e manter a qualidade de vida de quem vive na cidade. A produção de adubo acontece no pátio do Viveiro Nova Esperança, da Companhia de Urbanização (Comurg), e utilizado no plantio de mudas em praças e ilhas de avenidas.
Segundo o presidente da Comurg, Alisson Borges, todo material proveniente da compostagem é utilizado em canteiros de ajardinamento com objetivo de trazer mais beleza e também melhorar a qualidade do ar dos locais públicos. “A compostagem é um processo biológico de decomposição e reciclagem de matéria orgânica rica em substâncias decompostas e nutrientes minerais que utilizamos no plantio de mudas em toda cidade”, explica Alisson Borges.
O engenheiro agrônomo da Comurg, Rafael Pacheco, explica que todo processo é feito sem uso de fertilizantes químicos, o que gera economia e sustentabilidade. Segundo ele, a mistura dos três elementos esterco bovino, casca de arroz e materiais provenientes de podas de árvores requer acompanhamento e garantem o equilíbrio necessário no processo na proporção adequada. “É um adubo de qualidade que atende as necessidades e parte da demanda de plantio de mudas dos canteiros de praças e avenidas da cidade”, afirma.
Processo
Durante o processo, os materiais passam por trituração para facilitar a decomposição. Em seguida, são misturados com terra, formando um substrato ideal que pode ser utilizado para enriquecer o solo e promover o crescimento saudável das plantas. A maturação do composto leva em média cerca de 180 dias, sendo influenciada pelas condições de umidade e temperatura do ambiente.
No pátio do Viveiro Nova Esperança, a capacidade é de 11 leiras com comprimento médio de 30 metros, sendo que o volume é 48 metros cúbicos de cada leira no início do processo. Altura é de 2,80 metros de altura no início, e cai para 1,80 metros ao final da maturação.