Prefeitura já trocou mais de 27 mil pontos de iluminação na capital

Segundo a Prefeitura de Goiânia, aproximadamente 27 mil pontos de iluminação foram trocados de janeiro a maio deste ano. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), responsável pelas trocas, em média 176 novas lâmpadas foram instaladas por dia.

Diariamente, 32 equipes revezam para executar o serviço nos períodos diurno e noturno. A maioria das lâmpadas de Goiânia é de vapor de sódio, portanto, mais eficientes e menos poluentes se comparadas com as mais antigas, que são compostas de mercúrio.

As equpes foram dividias em sete regiões para facilitar o serviço. Segundo o diretor de Serviços Públicos da Seinfra, Rodolfo Leon Salinas, essa divisão reduz o custo da operação. “Além do planejamento das instalações e do gerenciamento das operações, a divisão em regiões reduz os gastos públicos e torna mais eficiente o trabalho dos eletricistas e supervisores”, disse.

Recentemente, a Seinfra, disponibilizou um número para que os cidadãos solicitem via o aplicativo WhatsApp as trocas de lâmpadas na cidade e outros serviços como operação tapa-buracos, limpeza ou reposição de tampas das bocas de lobo. Para entrar em contato, a população deve encaminhar uma mensagem de texto para (62) 98493-7229. Os serviços podem ser solicitados diariamente, 24 horas por dia, com o retorno em horário comercial.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp