Prefeitura vai recorrer para manter aumento do IPTU

O prefeito Iris Rezende (MDB), afirmou ontem, em entrevista coletiva que irá entrar com recurso para manter cobrança do IPTU baseado apenas em imagens aéreas. Na última terça-feira, 20, a juíza Jussara Cristina Louza, da 3ª vara da Fazenda Pública Municipal, concedeu liminar proibindo a cobrança do imposto, atendendo o mandado de segurança protocolado pela Câmara de Vereadores de Goiânia.

“Aquilo que a prefeitura sentir que não corresponde à realidade iremos fazer. É um direito recorrer. A verdade é que o poder público só tem uma fonte de arrecadação, que é o imposto. Estamos contando centavos e se abrirmos mão de imposto como ficará a saúde, a educação, a cidade?”, argumentou o emedebista.

A decisão da magistrada suspende os efeitos do Decreto nº 345, da última sexta-feira (16), no qual o Paço se recusa a cumprir decreto ora aprovado pelo Legislativo no dia 1º de fevereiro. De acordo com a juíza, o poder executivo está extrapolando os limites constitucionais impostos ao Executivo. “Como sabido, não está entre as atribuições do Chefe do Poder Executivo legislar. Admite-se ao Chefe do Poder Executivo tão somente editar decretos para a fiel execução das leis aprovadas pela Câmara”, destaca a magistrada. “Outrossim, também não compete ao chefe do Poder Executivo fazer o controle de constitucionalidade dos atos do Poder Legislativo, sub-rogando-se na função precípua do poder Judiciário”, citou na decisão.

Na tentativa de justificar o recurso, Iris diz que o poder legislativo não tem autonomia para sustar atos administrativos ou normativos do Executivo. “Isso é um ataque ofensivo ao princípio constitucional de separação dos poderes”.

Como os boletos de IPTU já chegaram e o prazo para pagamento com desconto se encerrou na última terça-feira (20), a lei aprovada pela Câmara e, suspensa por determinação judicial, dá ao contribuinte, o direito de recorrer à Justiça sob a cobrança.

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Parlamentares de Taiwan protagonizam briga e fazem barricada durante sessão

Na sexta-feira, 20, uma discussão acirrada entre parlamentares de Taiwan tomou conta do parlamento. O principal partido de oposição, o Kuomintang (KMT), e seus aliados pressionaram por novos projetos de lei, incluindo propostas para aumentar o controle sobre a divulgação de informações orçamentárias de autoridades eleitas e mudanças no tribunal constitucional.

A situação ficou tensa quando legisladores do KMT tentaram bloquear a entrada do parlamento com cadeiras, enquanto os membros do Partido Progressista Democrático (DPP) tentavam acessar a Câmara. A troca de acusações e a confusão aumentaram, e objetos foram jogados no plenário.

O DPP argumentou que as mudanças no tribunal constitucional poderiam comprometer a integridade da Constituição de Taiwan, dificultando a capacidade dos juízes de contestar a legislação.

Do lado de fora do parlamento, milhares de manifestantes, contrários às propostas da oposição, se reuniram, preocupados com os impactos na democracia do país.

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