Prejuízo de R$ 1,1 bilhão: Grupo DE (GPA) registra queda nas ações e dificuldades de geração de caixa

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No período entre outubro e dezembro de 2024, o prejuízo líquido consolidado do Grupo DE foi de R$ 1,1 bilhão. O DE (GPA), dono da marca Pão DE Açúcar, registrou um prejuízo bilionário no quarto trimestre do ano passado, de acordo com dados divulgados no balanço da companhia, na noite dessa terça-feira (18/2).

No período citado, o resultado negativo do quarto trimestre foi 264,6% maior do que o prejuízo registrado no mesmo período de 2023. Em relação às operações continuadas, a empresa reportou um prejuízo de R$ 737 milhões, bem maior do que o resultado negativo de um ano antes (de R$ 91 milhões). O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 498 milhões, representando uma alta de 25,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida do DE somou R$ 5,2 bilhões no último trimestre do ano passado, um aumento de 6,9% na base de comparação anual.

Ainda de acordo com o Pão DE Açúcar, as vendas nas lojas do grupo cresceram 9,6% no período, uma alta de 4,6 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Em 2024, segundo o balanço do DE, a dívida líquida diminuiu em R$ 911 milhões, principalmente em função da venda de ativos e da oferta pública primária de ações, que, somadas, representaram R$ 1,8 bilhão.

No pregão de terça-feira, as ações do DE lideraram as perdas na Bolsa de Valores do Brasil (B3). Os papéis da companhia recuaram 6,69%, negociados a R$ 2,93. O movimento das ações do grupo já era de queda desde o rebaixamento do papel da empresa – de “neutro” para “venda” – feito pelos analistas do banco norte-americano J.P. Morgan.

Em relatório, a instituição financeira destacou as dificuldades do DE para a geração de caixa. Nesta quarta-feira (19/2), as ações do DE registravam queda de 2,38% por volta das 10h20, a R$ 2,86. É importante acompanhar de perto a situação do grupo e as suas operações nos próximos trimestres para monitorar a recuperação frente ao prejuízo bilionário no último trimestre.

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