Premiê britânica diz que não irá renunciar

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, disse nesta sexta-feira 6) que contribui para uma “liderança serena” do país e que conta com o “pleno apoio” de todo o seu governo, depois que veio à tona que 30 deputados conservadores querem que ela renuncie por entender que não tem autoridade para continuar dirigindo o partido.

“O que o país necessita é de uma liderança serena e é esta a minha contribuição, com o pleno apoio do meu gabinete”, disse a líder conservadora aos meios de comunicação, nos arredores de Londres.

May acrescentou que informará aos deputados na semana que vem sobre o seu recente discurso em Florença (Itália) sobre o “Brexit” e que informará seus planos para controlar os preços da energia.

A primeira-ministra fez essas declarações depois que Grant Shapps, ex-presidente honorário do Partido Conservador britânico, revelou que até 30 deputados conservadores querem a sua saída. Shapps declarou hoje à emissora BBC que ele mesmo lidera as tentativas para convencer May a deixar a liderança do partido.

Para ele, a primeira-ministra é uma “pessoa honrada”, mas que “fez uma aposta arriscada” ao convocar eleições antecipadas em junho, e terminou perdendo a maioria parlamentar. “Tivemos um resultado que não foi o que todo o mundo queria, ou pelo menos o que ela queria e previa. Às vezes, quando as coisas acontecem, alguém tem que assumir a responsabilidade”, afirmou Shapps.

Theresa May se enfraqueceu politicamente após decidir convocar inesperadamente as eleições gerais em junho, com o objetivo de conseguir aumentar sua maioria parlamentar e ter uma liderança forte para enfrentar as negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.

No entanto, o tiro saiu pela culatra, já que os conservadores perderam a maioria absoluta, o que obrigou May a governar em minoria e negociar um pacto com os dez deputados do Partido Democrático Unionista, da Irlanda do Norte, para contar com o seu apoio nas votações importantes.

Fonte: Agência Brasil

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Papa Francisco celebra missa de natal e inicia Jubileu de 2025

No dia 24 de dezembro, o Papa Francisco presidiu a tradicional Missa do Galo na Basílica de São Pedro, no Vaticano, marcando o início do Jubileu de 2025. Esta celebração foi especialmente significativa, pois o pontífice também abriu a Porta Santa, um gesto que ocorre apenas em anos jubilares.

A Missa do Galo, celebrada na véspera de Natal, é um dos momentos mais sagrados do calendário católico. Nesta ocasião, o Papa Francisco refletiu sobre a esperança trazida pelo nascimento de Jesus Cristo. “Jesus é a nossa esperança”, destacou o Papa, enfatizando a importância de manter a porta do coração aberta para a grande esperança que é o menino Jesus.

A abertura da Porta Santa é um rito solene que inclui a proclamação de uma leitura do Evangelho de São João, especificamente o versículo “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, será salvo” (João 10:9). Este gesto simbólico convida os fiéis a atravessar a Porta Santa com fé, buscando a indulgência plenária, um perdão por seus pecados.

História do Jubileu

O Jubileu, que começou no ano de 1300 a pedido do Papa Bonifácio VIII, é um período especial de reflexão e penitência para a Igreja Católica. O Jubileu de 2025 será marcado por várias celebrações, incluindo a abertura de portas santas em outras basílicas do Vaticano, como a Basílica de São João de Latrão no dia 29 de dezembro e a Basílica de Santa Maria Maior no dia 1º de janeiro.

As portas santas serão fechadas no dia 28 de dezembro de 2025, encerrando o Jubileu. Este período é uma oportunidade única para os fiéis se aproximarem da Igreja e buscar a graça divina.

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