Goiânia tem previsão de chuva para esta quinta-feira, 18

Apesar do dia ter começado ensolarado, os goianos podem sentir um alívio, mesmo que momentâneo, do calor e do tempo seco nesta quinta e sexta-feira, 18 e 19, devido a uma frente fria que fará com que a temperatura no estado melhore a partir da tarde desta quinta, 18. Além disso, há previsões de chuva para a capital nestes últimos dias da semana. É isso mesmo, prepare o guarda chuva porque você pode precisar.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que as chuvas ocorram no período da tarde e, inclusive, durante o final de semana. Vale ressaltar que a região Centro-Norte de Goiás está com mais de 100 dias sem nenhuma precipitação.

Previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). (Foto: Print/ Inmet)

Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), as chances de um “pé-d’água”, em Goiânia, estão em 10%, sendo que nas regiões Sul e Sudoeste, a estimativa é maior, entre 20 e 30%. 

“Não vai ser aquela chuvarada, mas como o corredor de umidade passa próximo ao estado, pode influenciar as regiões Sudoeste e Sul. Não vai pegar todos os municípios, mas deve trazer uma melhora momentânea”, afirmou o gerente do Cimehgo, André Amorim.

Chuvas não melhoram umidade do ar

Neste período, as temperaturas em quase todo o estado devem baixar, deixando o clima mais agradável. No entanto, a frente fria deve ficar em Goiás apenas até o domingo,21 . Portanto, a população não deve baixar a guarda em relação a baixa umidade do ar.

Conforme previsão do Cimehgo para esta quinta-feira 18, várias cidades podem registrar umidade relativa do ar abaixo de 20% – o ideal para a saúde humana é 60%.

O nível de criticidade aumenta conforme a umidade do ar cai. Conforme André Amorim, umidade entre 31% e 40% é considerado estado de observação; 21% e 30%, atenção; 13% e 20%, alerta e abaixo de 12% é considerado estado de emergência.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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