Presa de Tremembé é investigada por mortes de nora e filha, sendo Elizabete Arrabaça, de 68 anos, ré em processo da morte da nora Larissa Rodrigues e denunciada no caso da própria filha, Nathália Garnica, ambos ocorridos entre fevereiro e março deste ano. A juíza de Pontal transferiu a ação da morte da filha de Elizabete Arrabaça para Ribeirão Preto.
Desde 20 de agosto, Elizabete está presa preventivamente na Penitenciária de Tremembé e conta com a ajuda de outra detenta para se locomover, devido a problemas de saúde. O advogado da ré afirmou que ela participa de atividades e faz parte de um coral dentro da unidade prisional.
Ela é ré no processo da morte de Larissa Rodrigues e denunciada na investigação da morte de Nathália Garnica. Elizabete nega qualquer envolvimento nos casos, mas seu filho Luiz Antônio Garnica também é acusado. Ambos respondem por feminicídio triplamente qualificado por motivos torpes.
A transferência de Elizabete para Tremembé foi solicitada pelo advogado por questões de segurança, evitando novas detentas violentas na Penitenciária. Segundo o promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino, a conexão dos processos pode atrasar o julgamento da morte de Larissa.
Após ter sido investigada por envenenar a nora, Elizabete passou a ser suspeita na morte da filha, ambos os casos envolvendo o uso de chumbinho. Com a semelhança entre as mortes e pela presença em ambos os momentos, ela é investigada por ambos os crimes. A aposentada nega todas as acusações feitas e busca se defender perante a justiça.
As investigações sobre as mortes de Larissa e Nathália apontam para motivos familiares e financeiros como possíveis causas dos crimes. A participação de Elizabete nos assassinatos levou a juíza a unir os processos para que sejam julgados em conjunto. A audiência de instrução do caso Larissa ouviu Luiz Garnica e Elizabete, onde o médico manteve a acusação contra a mãe.




