Presidência da CMTC é assumida por Domingos Sávio Afonso

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, encaminhou na última terça-feira (06/04) um ofício ao Conselho de Administração da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) com a indicação de um nome técnico para assumir a presidência da entidade. Domingos Sávio Afonso deixa a gerência de Planejamento de Transportes da companhia para assumir a presidência a partir deste mês de abril.

Formado em Mineração pelo Instituto Federal do Rio Grande do Norte, em 1975, e em Administração de Empresas pela Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), em 2005, Domingos Sávio Afonso tem 65 anos, é natural de Macau (RN), casado e pai de dois filhos. Ele faz parte do corpo técnico da CMTC desde 2003, tendo ocupado os cargos de chefia de gabinete, diretoria técnica e gerente de planejamento de transportes.

A trajetória técnica e de gestão foi iniciada em 2002 pelo Grupo Executivo de Gestão da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (Getrans), criado para realizar a transição do modelo de gestão da estatal Transurb para a gestão metropolitana da CMTC.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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