Presidente da Câmara de Vereadores de Miguelópolis é detido por embriaguez ao volante e perturbação de sossego

O presidente da Câmara de Vereadores de Miguelópolis (SP) foi detido na madrugada de quinta-feira (28) por suspeita de perturbação de sossego e embriaguez ao volante. De acordo com as informações da polícia, Vinícius Sousa Garcia e um amigo estavam em um posto de combustível em um carro com som alto quando foram abordados por policiais para que baixassem o som do veículo. A PM chegou ao local após várias denúncias de vizinhos por perturbação de sossego.

Segundo o boletim de ocorrência, Vinícius obedeceu os policiais e baixou o volume, porém a PM teve que retornar ao local outras duas vezes, uma vez que a dupla insistia em aumentar o som assim que a viatura se afastava. Em uma dessas vezes, Vinícius tentou intimidar os policiais afirmando ser o presidente da Câmara. Na terceira abordagem, a dupla decidiu entrar no carro e sair do local. Mas como já haviam sido flagrados consumindo bebidas alcoólicas, eles foram abordados pela polícia mais uma vez.

Durante a abordagem, os policiais constataram que o vereador estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa desde 2014. Apesar dos sinais de embriaguez, ele se recusou a fazer o teste de bafômetro e acabou sendo autuado, como registrado no boletim de ocorrência. Além disso, o amigo de Vinícius estava em posse de 26 gramas de maconha, alegando ser para consumo pessoal. A droga e o veículo, que estava em mau estado de conservação, foram apreendidos.

Vale ressaltar que em junho deste ano, o presidente da Câmara de Vereadores se envolveu em um incidente ao utilizar um carro oficial para ir a uma festa em um rancho, que acabou sendo invadido por criminosos que roubaram o veículo e o abandonaram horas depois. O DE entrou em contato com a Câmara de Vereadores e com a Secretaria de Segurança Pública, porém não obteve retorno até o momento da publicação desta reportagem. A defesa de Vinícius ainda não se pronunciou sobre o assunto.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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