O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que pretende conduzir, em 2026, um debate equilibrado e sem viés ideológico sobre o fim da escala de trabalho 6×1. Motta enfatizou a importância de ouvir tanto trabalhadores quanto empresários nesse debate. Em entrevista à TV Câmara, ele destacou: ‘Nós queremos conduzir isso com muito equilíbrio, escutando os dois lados. Essa é uma pauta que precisamos discutir sem ideologia e com equilíbrio’. O assunto tornou-se central na política com propostas do PSOL e apoio de parlamentares como Érika Hilton (PSOL-SP).
O fim da escala 6×1 é uma das apostas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de partidos progressistas para a próxima eleição. A proposta ganhou destaque com Rick Azevedo, vereador eleito no Rio de Janeiro com essa pauta. Em 2024, Érika Hilton também passou a apoiar a mudança. O governo Lula incorporou o tema, buscando adequar-se ao debate político em andamento. O Senado aprovou recentemente uma PEC que propõe a redução da jornada semanal de trabalho e fixa limites de horas diárias e organização em até cinco dias por semana, sem cortes salariais.
O debate sobre o fim da escala 6×1 tem sido pauta recorrente tanto na esfera política quanto entre os trabalhadores e empresários. Motta ressaltou a necessidade de conduzir a discussão de forma imparcial e focada no equilíbrio, deixando de lado viés ideológico. A proposta de mudança na jornada de trabalho tem gerado opiniões divergentes, com defensores e críticos levantando questões sobre o impacto econômico e social. Érika Hilton e outros parlamentares têm defendido a importância de alterações para garantir melhores condições de trabalho e qualidade de vida para os trabalhadores.
A movimentação em torno da escala 6×1 reflete a necessidade de adequação das leis trabalhistas às demandas atuais da sociedade. Com a proximidade do debate em 2026, o contexto político e social deve intensificar-se, com diferentes atores buscando influenciar a discussão. A postura de Motta em garantir um debate equilibrado e sem ideologia sinaliza a busca por um consenso que atenda tanto aos interesses dos trabalhadores quanto dos empregadores.




