O presidente da Câmara, deputado federal Hugo Motta (Republicanos), em entrevista à Rádio CBN, afirmou que os parlamentares que votaram contra o projeto de lei antifacção precisam apresentar justificativas. Ele destacou que a Câmara agiu de acordo com a vontade popular. Motta rebateu críticas ao texto e ressaltou que é fundamental que quem foi contra o projeto se explique. Poucos deputados da Paraíba votaram contra, sendo a maioria a favor. O projeto, enviado pelo Executivo, tem como relator o deputado Guilherme Derrite (PP-SP), ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo. A escolha do relator gerou descontentamento no Planalto, levando a disputas nas redes sociais. O texto proposto endurece medidas contra organizações criminosas, estabelecendo penas mais rigorosas para atividades relacionadas. Restrições adicionais são impostas aos condenados por tais crimes, como a impossibilidade de benefícios como anistia, graça ou fiança. O projeto também afeta a possibilidade de auxílio-reclusão aos dependentes de segurados presos por crimes específicos.




