Presidente da Coreia do Sul se desculpa pela tentativa de autogolpe motivado pelo desespero

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, fez sua primeira declaração após a tentativa frustrada de autogolpe, admitindo ter agido por desespero e garantindo que não irá impor uma nova lei marcial. Em um comunicado televisivo transmitido nesta sexta-feira (6), Yoon pediu desculpas pelo ocorrido e explicou que sua atitude foi motivada pela pressão da expectativa de sua renúncia antes da votação do impeachment.

Durante a transmissão, Yoon Suk Yeol expressou seu arrependimento e compromisso com a democracia, destacando que seu desespero diante da situação levou a decisões precipitadas. Ele reconheceu o erro de recorrer à lei marcial e ressaltou a importância de respeitar as instituições democráticas do país. O presidente sul-coreano enfatizou que não tem intenção de usar medidas extremas novamente e que buscará soluções dentro do devido processo legal.

A postura de Yoon Suk Yeol diante da crise política foi de humildade e responsabilidade, assumindo as consequências de sua ação impensada. Ele reconheceu a gravidade do episódio e se comprometeu a cooperar com as autoridades para garantir a estabilidade e normalidade do governo. O presidente sul-coreano ressaltou a importância da unidade nacional e da colaboração entre os poderes para superar a crise e fortalecer as instituições do país.

As palavras de Yoon Suk Yeol refletem a tentativa de restaurar a confiança da população e dos órgãos governamentais após o episódio do autogolpe. Sua postura de reconhecimento dos erros cometidos e comprometimento com a democracia são passos importantes para a reconciliação e a reconstrução da estabilidade política na Coreia do Sul. A repercussão de suas declarações tende a influenciar o desfecho da crise e a manutenção da ordem democrática no país.

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Trabalhadores são resgatado em obra da BYD por condições análogas à escravidão

Resgate de 163 Trabalhadores na BYD em Camaçari por Condições Análogas à Escravidão

Na desta segunda-feira. 23, uma força-tarefa composta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) resgatou 163 operários da construtora terceirizada Jinjang, que trabalhavam na planta da BYD em Camaçari, na região metropolitana de Salvador, Bahia.

Os trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão, com alojamentos precários e falta de infraestrutura básica. Os alojamentos tinham camas sem colchões e apenas um banheiro para cada 31 pessoas. Essas condições impediam o descanso adequado, contribuindo para acidentes de trabalho devido ao cansaço e sonolência.

A força-tarefa interditou os alojamentos e trechos do canteiro de obras, proibindo os trabalhadores de continuar suas atividades até a regularização das condições de trabalho. Uma audiência virtual conjunta do MPT e MTE foi agendada para o dia 26 de dezembro para discutir as providências necessárias para garantir condições mínimas de alojamento e regularizar as irregularidades detectadas.

A inspeção, iniciada em meados de novembro, identificou quatro principais alojamentos, dois localizados na Rua Colorado e dois na Rua Umbus, no município de Camaçari. A BYD e a Jinjang foram notificadas e devem apresentar as medidas necessárias para garantir as condições de trabalho adequadas.

A BYD anunciou que já rescindiu o contrato com a empresa terceirizada após o resgate dos trabalhadores.

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