O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, fez sua primeira declaração após a tentativa frustrada de autogolpe, admitindo ter agido por desespero e garantindo que não irá impor uma nova lei marcial. Em um comunicado televisivo transmitido nesta sexta-feira (6), Yoon pediu desculpas pelo ocorrido e explicou que sua atitude foi motivada pela pressão da expectativa de sua renúncia antes da votação do impeachment.
Durante a transmissão, Yoon Suk Yeol expressou seu arrependimento e compromisso com a democracia, destacando que seu desespero diante da situação levou a decisões precipitadas. Ele reconheceu o erro de recorrer à lei marcial e ressaltou a importância de respeitar as instituições democráticas do país. O presidente sul-coreano enfatizou que não tem intenção de usar medidas extremas novamente e que buscará soluções dentro do devido processo legal.
A postura de Yoon Suk Yeol diante da crise política foi de humildade e responsabilidade, assumindo as consequências de sua ação impensada. Ele reconheceu a gravidade do episódio e se comprometeu a cooperar com as autoridades para garantir a estabilidade e normalidade do governo. O presidente sul-coreano ressaltou a importância da unidade nacional e da colaboração entre os poderes para superar a crise e fortalecer as instituições do país.
As palavras de Yoon Suk Yeol refletem a tentativa de restaurar a confiança da população e dos órgãos governamentais após o episódio do autogolpe. Sua postura de reconhecimento dos erros cometidos e comprometimento com a democracia são passos importantes para a reconciliação e a reconstrução da estabilidade política na Coreia do Sul. A repercussão de suas declarações tende a influenciar o desfecho da crise e a manutenção da ordem democrática no país.