Presidente da CPI, Onyx pareceu “miliciano ameaçando pessoas”

Em entrevista ao jornal da CBN, o presidente da CPI da Covid no Senado, Omar Aziz, afirmou que o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, teve um comportamento de miliciano ao ameaçar uma testemunha que suspeitou de irregularidades no contrato assinado pelo governo federal na compra de vacinas da Covaxin. De acordo com Omar, o gesto pode ter ocasionado interferência nas compras de vacina e Onyx será convocado a prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito.

O ministro-chefe afirmou na noite de ontem que o Planalto pediu a Polícia Federal uma investigação que apure as declarações do deputado Luis Mirada, irmão do servidor do Ministério de Saúde que afirmou que foi obrigado a assinar documentos para a importação da Covaxin. Onyx também afirmou que um procedimento disciplinar será aberto para investigar a conduta do funcionário público.

Para o presidente da CPI, Onyx tem um discurso que traz uma série de incoerências. Aziz cita que é estranho o fato do governo não ter tomando providências após as denúncias feitas por Luis Mirada que diz ter alertado o presidente junto a família sobre as irregularidades.

Omar Aziz ainda afirmou que o primeiro contato com Luis Miranda, o deputado teria dito ter informações que podem ”derrubar a república”. ‘Entendo que se um deputado federal se oferece para falar sobre um assunto tão delicado, eu tenho obrigação de ouvi-lo’, disse Aziz. ‘É uma denúncia que pode dar muita dor de cabeça para qualquer governante’.

Luis Mirada e seu irmão irão depor nesta sexta-feira (25) na CPI da Covid e pretende contar a verdade sobre a compra da Covaxin.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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