Presidente da Eletrobras prevê privatização no próximo ano

Wilson Ferreira Júnior espera que processo seja concluído em 2018, após definição de melhor modelo

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, declarou nesta noite (6) estar otimista com o processo de privatização da estatal que comanda. Ele disse acreditar que a emissão das novas ações para negociação no mercado ocorrerá até o segundo semestre de 2018.

Para Wilson Ferreira Júnior, será possível levar o processo adiante mesmo com a agenda eleitoral do próximo ano. “É do interesse do país. O país precisa se esforçar, se é bom”.

A privatização da Eletrobras foi tema na manhã de segunda-feira de uma reunião entre o presidente Michel Temer e o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho.

O governo estuda um modelo de desestatização que não envolve a venda de sua participação atual. A ideia é permitir a entrada de novos investidores, diluindo assim o capital da estatal até que a fatia da União fique inferior a 50%. A venda direta de parte das ações só será realizada em último caso.

O presidente da Eletrobras não quis precisar qual deve ser o percentual exato da participação final da União após o processo de desestatização. Segundo ele, vai depender do resultado da emissão.

As declarações ocorreram na chegada ao Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, onde Wilson Ferreira Júnior participou das celebrações de 105 anos da empresa tecnológica ABB, focada em eletrificação, robótica e automação. Sediada na Suíça, ela tem atuação no Brasil desde 1912, quando forneceu equipamentos elétricos para um dos cartões-postais da capital fluminense, o Bondinho do Pão de Açúcar.

Ao final do evento, os presentes assistiram a produção de uma obra de artes plásticas por um robô. O quadro foi doado ao Museu do Amanhã.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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