O presidente da federação de futebol da Argentina foi denunciado por apropriação de R$ 28,5 milhões. A Associação de Futebol da Argentina e seu mandatário, Claudio Tapia, estão sob suspeita de apropriação indébita de impostos e fundos da previdência social, com a polícia encontrando carros de luxo ligados ao caso.
A Agência de Arrecadação de Impostos e Controle Aduaneiro da Argentina (ARCA) apresentou a denúncia contra a Associação Argentina de Futebol (AFA) e seu presidente, Claudio “Chiqui” Tapia, por suposta apropriação indébita de 7,5 bilhões de pesos. Isso equivale hoje a R$ 28,5 milhões em impostos e fundos da previdência social.
De acordo com a denúncia, a Divisão de Cobrança de Grandes Contribuintes identificou a falta de pagamento dentro do prazo legal de contribuições e retenções pela federação argentina de futebol. A AFA é acusada de reter impostos e contribuições para a segurança social para se financiar de forma ilícita, adiando os pagamentos ao Estado por mais de 300 dias.
A Agência de Arrecadação de Impostos e Controle Aduaneiro da Argentina solicitou uma investigação sobre a conduta da diretoria da associação de futebol argentina, intimando-os como suspeitos. O presidente da AFA, Claudio Tapia, está entre os investigados por supostos crimes.
Além da denúncia revelada pelo “La Nación”, a federação de futebol também é alvo de outra investigação. Uma operação policial realizada na região metropolitana de Buenos Aires encontrou 52 veículos de luxo suspeitos de pertencer a altos dirigentes da associação. A lista inclui carros esportivos, caminhonetes 4×4 e automóveis considerados “de coleção”.
Em meio a esse escândalo, o presidente da Fifa pediu desculpas ao técnico da Argentina por uma gafe em um sorteio. A situação revela a grave crise enfrentada pela federação de futebol do país sul-americano e destaca a importância da transparência e integridade dentro das organizações esportivas.




