Presidente da FPF diz que Arena Barueri será liberada e responde Leila: “Respeito sua posição na CBF”
Reinaldo Carneiro Bastos chegou a ensaiar candidatura em eleição na CBF, mas não conseguiu apoiadores suficientes; presidente do Palmeiras acusa represália por não ter apoiado dirigente
A Nova Arena Barueri passou por reformas e está pronta para receber jogos novamente [https://s02.video.glbimg.com/x240/13283977.jpg]. Acusado de retaliação pela interdição da Arena Barueri [https://ge.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2025/05/22/leila-diz-que-interdicao-da-arena-barueri-e-represalia-de-presidente-da-fpf-nao-foi-surpreendente.ghtml], o presidente da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, se pronunciou publicamente pela primeira vez sobre o caso. O estádio está desde o ano passado sob administração de uma das empresas de Leila Pereira, presidente do Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/], que viu a decisão da FPF como represália ao clube pelo não apoio à candidatura na eleição da CBF.
Reinaldo Carneiro reforçou respeitar as decisões da dirigente e diz que a Arena Barueri estará liberada para jogos novamente a partir de sexta-feira. A administração do estádio apresentou, na quarta-feira, um plano de ação para receber público reduzido no local. “Sempre tivemos uma ótima relação com a presidente Leila e com o Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/]. E respeito sua posição política na eleição da CBF”, diz Reinaldo Carneiro Bastos ao ge. “Em relação à interdição da Arena Barueri, recebemos hoje (quinta-feira) novo ofício da concessionária, informando sobre a liberação parcial para o público, e amanhã (sexta-feira) no primeiro horário o estádio será autorizado novamente”, afirma o dirigente.
O Plano de Ação apresentado pela administração para receber partidas com público reduzido no estádio acontece da seguinte forma: Disponibilização do quarto andar da Arena Barueri para uso das duas equipes, cada time ocupando um lado distinto do setor; Instalação de divisórias físicas para a separação das torcidas; Acesso exclusivo para a torcida do mandante pelo estacionamento, no Portão VIP 1; Acesso exclusivo para a torcida do visitante pela rua lateral, no Portão VIP 2.
A polêmica surgiu após a Arena Barueri solicitar a realização de partidas sem público por conta de obras em andamento no estádio, incluindo a modernização das lanchonetes e pintura do piso, por exemplo. Na quarta-feira, no entanto, a FPF anunciou a portaria de interdição do estádio, com base no Artigo 8º do Regulamento Geral de Competições da entidade, que não permite jogos sem público nos torneios organizados pela Federação. A proibição era válida somente para partidas da FPF. No dia 14 de maio, o Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/] chegou a receber a Ferroviária pelo Paulista Feminino sem público e pelo mesmo motivo, conforme divulgado previamente no site do clube. A FPF entende que houve descumprimento do regulamento neste caso e que o clube está sujeito à sanções. Até o momento não houve deliberações neste sentido.
Em meio a polêmica, internamente Leila Pereira passou a entender o episódio como retaliação pela eleição na CBF, em que apoiou a candidatura de Samir Xaud, agora com 25 federações e dez clubes, inviabilizando o concorrente. Nesta quinta, a presidente falou publicamente, repetindo ver represália. Na Federação, as interdições de estádios são tratadas com naturalidade, que acontecem de forma recorrente. Nos últimos dias, outros três também foram vetados de receber jogos. + Veja mais notícias do Palmeiras [https://ge.globo.com/futebol/times/palmeiras/]
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