O presidente deposto sul-coreano, Yoon Suk Yeol, emitiu um pedido de desculpas na última sexta-feira (4) por não corresponder às expectativas dos cidadãos, após ser destituído do cargo por meio de impeachment. A decisão foi tomada pelo Tribunal Constitucional do país, que confirmou a remoção de Yoon do poder devido à imposição da lei marcial na Coreia do Sul no ano anterior.

Yoon Suk Yeol expressou sua gratidão aos apoiadores que o encorajaram, apesar de suas deficiências, em uma mensagem escrita divulgada por seus advogados. O ex-presidente lamentou não ter atendido às expectativas dos “amados cidadãos” e reconheceu a sua falha perante a população sul-coreana.

O tribunal rejeitou a maioria dos argumentos apresentados por Yoon em relação à declaração da lei marcial, afirmando que haveria vias legais para lidar com as questões políticas em questão. A medida, que foi tomada para alertar sobre o abuso de poder do principal partido de oposição, foi considerada inadequada diante das alternativas legais disponíveis.

A decisão unânime do Tribunal Constitucional põe fim a um período de turbulência política que afetou os esforços para lidar com a nova administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um momento de crescimento econômico lento na Coreia do Sul. O impeachment de Yoon marcou um capítulo importante na história política do país asiático, que agora terá que lidar com as consequências da destituição do seu líder.

Apesar dos protestos e manifestações que ocorreram tanto a favor quanto contra o presidente deposto, a decisão do Tribunal da Coreia do Sul foi mantida, confirmando o impeachment de Yoon e a sua destituição do cargo. O presidente interino pediu calma à população antes da decisão final, buscando garantir a estabilidade política no país durante esse período de transição.

O episódio envolvendo Yoon Suk Yeol e o impeachment na Coreia do Sul evidenciou a complexidade das relações políticas internas e a importância das instituições democráticas para a manutenção da ordem e da legalidade. A sociedade sul-coreana agora enfrenta o desafio de reconstruir a confiança nas instituições e de definir os rumos do país após a saída do seu presidente deposto.