Passado o título do Catarinense conquistado pelo Avaí, recheado de polêmicas, o presidente do Leão da Ilha, Júlio Heerdt, abordou diversos pontos do clube, como a saída do treinador, as más condições de disputa do estadual, a invasão da torcida avaiana na Ressacada e a postura adotada pela direção da Chapecoense. Com as declarações da Chapecoense, que chegou a afirmar ter sido prejudicada após a perda do título, e que pretende sair da Federação Catarinense de Futebol (FCF) para integrar outra federação, o presidente avaiano rebateu algumas dessas afirmações.
Antes mesmo do jogo, o clima entre as equipes já estava tenso. O presidente do Avaí mencionou que a atuação dos árbitros é influenciada pelos dirigentes e afirmou que houve tentativas de pressão tanto no jogo lá quanto no jogo aqui. Ele destacou a reclamação da Chapecoense em relação ao uso do VAR, assim como as condições da instalação do sistema. Heerdt ressaltou que a questão se tratou de uma rivalidade “Capital x interior”, mencionando que a composição da Federação Catarinense é majoritariamente de pessoas do interior, desmentindo a tese da Chapecoense.
O presidente do Avaí também abordou a invasão de campo por parte de alguns torcedores, apontando que não é viável ter um ambiente profissional com esse tipo de comportamento. Ele expressou a necessidade do tribunal analisar e responsabilizar tanto o Avaí quanto a Chape pelos atos inadequados. Além disso, Júlio Heerdt reconheceu seus próprios erros relacionados ao Catarinense, como a aprovação de estádios sem condições adequadas e a falta de controle sobre as invasões.
Durante a coletiva, Júlio Heerdt enfatizou a importância de aprender com os erros cometidos, tanto por parte da Federação Catarinense quanto pelos presidentes dos clubes. Ele ressaltou a necessidade de valorizar o campeonato estadual e buscar aprimorar as condições para garantir um ambiente mais adequado para a prática do futebol profissional. Além disso, comentou sobre a agressão por parte de Jimezes, mencionando que suas ações são condenáveis e não devem ser tratadas como heroísmo, enfatizando a importância de reconhecer e corrigir os erros.
Em meio às polêmicas e descontentamentos entre Avaí e Chapecoense, o presidente do Leão da Ilha, Júlio Heerdt, busca trazer luz aos problemas e buscar soluções para promover um ambiente mais harmonioso e profissional dentro do futebol catarinense. A coletiva foi marcada por críticas, reflexões e ações futuras em busca de melhorias para o cenário esportivo regional.