Presidente do Cidadania diz que Luciano Huck é o “candidato dos sonhos”

O presidente do partido Cidadania, Roberto Freire, quer que o apresentador Luciano Huck entre na disputa presidencial de 2022. Em entrevista à revista Crusoé, ele afirmou que Huck é o “candidato dos sonhos”, “tem conteúdo” e é um “progressista”.

“Eu o conheço, não estou falando do nome de uma celebridade. Ele tem conteúdo, tem formação. E informação. É alguém que tem liderança, não é qualquer um que faz programa de televisão com ligação direta com a população mais vulnerável deste país”, disse Freire durante a entrevista.

Segundo o presidente do Cidadania, Luciano Huck “tem conhecimento e muita clareza de dois temas que são plataformas do futuro: o combate à desigualdade e a construção do futuro de uma pátria verde, por causa da biodiversidade”. Freire afirmou, ainda, que sua opinião não tem relação com o fato de Huck ser apresentador. Se alguém pensar que falo isso dele porque ele é apresentador de televisão, não entendeu nada”, explicou o presidente do partido.

A Rede Globo estipulou que Huck precisa decidir até março se vai ser candidato em 2022. Isso porque ambas as partes precisam preparar o terreno para uma possível despedida. Recentemente, Huck se reuniu com Sergio Moro para negociar uma possível aliança eleitoral para 2022. No entanto, ainda não há uma definição se eles farão uma chapa.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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