Presidente do DEM em Anápolis é preso.

Nesta quarta-feira, (15), diretor-administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) e presidente do diretório do DEM em Anápolis, Cezar Savastano de Toledo, conhecido como Cacai Toledo, foi preso pela Polícia Civil em Anapolis. O mandado foi expedido pela juíza Placidina Pires no dia 26 de junho.

A operação investiga crimes contra a administração pública, corrupção passiva e ativa, fraude em licitações e lavagem de capitais. Após a prisão do presidente do DEM, a polícia civil apreendeu dois computadores utilizados por Cacai Toledo que estavam na sede da Codego. na avenida 85.

No mandado estão inclusos: Flávio Ramos de Andrade, Joaquim Inácio Guimarães Filho e Ernesto Augusto Eichler. Foram presos Willinton Fernandes Rodrigues, o Nenzão, ex-prefeito de Campinaçu, e Antônio Fernando Pereira Ribeiro, da empresa LogLab Digital, preso em Mato Grosso.

A defesa do empresário, o advogado  arbitrada pelo advogado Arthur Osti, Antonio Fernando Pereira disse ao Portal Mídia News “Está acompanhando as diligências e que o mandado foi expedido em segredo de justiça. Desta forma, ele fica impossibilitado de dar mais esclarecimentos a respeito da operação” conclui. Os mandados de prisão são temporários, podendo durar cinco dias.

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STF homologa plano para melhorar condições de presídios

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu homologar o Plano Pena Justa, elaborado pelo governo federal e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para enfrentar os problemas encontrados nos presídios do país. A questão foi decidida em sessão virtual do plenário, que foi encerrada no último dia 19.

O plano foi protocolado em setembro deste ano no âmbito da ação na qual o Supremo determinou a elaboração de um plano nacional de enfrentamento aos problemas dos presídios brasileiros, como superlotação de detentos e disputas entre facções.

A determinação ocorreu em outubro de 2023, quando o STF estabeleceu o estado de coisas inconstitucional nas prisões do Brasil.

Com a decisão, a União e os estados foram obrigados a elaborar um plano para enfrentar os problemas do sistema penitenciário.

O Plano Pena Justa é composto por quatro eixos que tratam do controle de entrada e das vagas no sistema prisional; qualidade dos serviços prestados e da estrutura, reintegração social e política para não repetição do estado de inconstitucionalidade apontado pelo STF.

O plano também apresenta indicadores e metas para os anos de 2025, 2026 e 2027.

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