Presidente do Irã morre em queda de helicóptero em região montanhosa

A Irna, agência de notícias oficiais iraniana, confirmou a morte do presidente do Irã, Ebrain Raisi, na noite deste domingo, 19. O líder estava em um helicóptero que caiu em uma região de montanhas em Varzaqan, no noroeste do país. Destroços foram encontrados apenas na manhã destas segunda-feira, 20, após horas de procuras.

Além do presidente, morreram também o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, o governador da província do Azarbaijão Oriental, Malek Rahmati, e Mehdi Mousavi, chefe da equipe de guarda-costas de Raisi. Outra vítima confirmada foi Mohammed Ali Al-e-Hashem, representante do líder supremo do Irã na província.

A agência informou que o presidente e a comitiva voltavam da inauguração de uma barragem, na fronteira entre Irã e o Azerbaijão. Inicialmente, foi noticiado que o helicóptero havia realizado um pouco de emergência na região, até que a queda foi realmente confirmada. Equipes de resgates tiveram dificuldades em encontra o local exato do acidente, devido as condições do tempo e temperatura, com muito frio e neblina, assim como a geografia local.

Iranianos passaram por horas de dúvidas e angústia. Um anúncio do aiatolá Khamenel pediu para que os habitantes do país mantivessem a calma e que a “nação iraniana não deve estar preocupada. Não haverá interrupção nas operações do país”, declarou. Ele informou, ainda, que estava orando pelo presidente.

Após a confirmação da fatalidade, Khamenel nomeu o vice-presidente Mohammed Mokhber como chefe do Executivo e decretou cinco dias de luto pela morte do presidente. O Irã tem agora um prazo máximo de 50 dias para realizar uma eleição e escolher o próximo presidente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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