Presidente do Irã morre em queda de helicóptero em região montanhosa

A Irna, agência de notícias oficiais iraniana, confirmou a morte do presidente do Irã, Ebrain Raisi, na noite deste domingo, 19. O líder estava em um helicóptero que caiu em uma região de montanhas em Varzaqan, no noroeste do país. Destroços foram encontrados apenas na manhã destas segunda-feira, 20, após horas de procuras.

Além do presidente, morreram também o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, o governador da província do Azarbaijão Oriental, Malek Rahmati, e Mehdi Mousavi, chefe da equipe de guarda-costas de Raisi. Outra vítima confirmada foi Mohammed Ali Al-e-Hashem, representante do líder supremo do Irã na província.

A agência informou que o presidente e a comitiva voltavam da inauguração de uma barragem, na fronteira entre Irã e o Azerbaijão. Inicialmente, foi noticiado que o helicóptero havia realizado um pouco de emergência na região, até que a queda foi realmente confirmada. Equipes de resgates tiveram dificuldades em encontra o local exato do acidente, devido as condições do tempo e temperatura, com muito frio e neblina, assim como a geografia local.

Iranianos passaram por horas de dúvidas e angústia. Um anúncio do aiatolá Khamenel pediu para que os habitantes do país mantivessem a calma e que a “nação iraniana não deve estar preocupada. Não haverá interrupção nas operações do país”, declarou. Ele informou, ainda, que estava orando pelo presidente.

Após a confirmação da fatalidade, Khamenel nomeu o vice-presidente Mohammed Mokhber como chefe do Executivo e decretou cinco dias de luto pela morte do presidente. O Irã tem agora um prazo máximo de 50 dias para realizar uma eleição e escolher o próximo presidente.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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