O presidente do Líbano, Michel Aoun, confirmou nesta quarta-feira, 12, nas redes sociais, que havia sido informado em julho sobre um depósito de grande quantidades de amônio no porto de Beirute.
A substância é apontada como a causa da explosão que destruiu o porto da capital do Líbano e também parte da cidade, deixando cerca de 6 mil feridos e mais de 170 mortos. Aoun confirmou a informação um dia depois da agência Reuters dizer que o governo foi alertado sobre o risco de explosão, semanas antes do ocorrido.
O primeiro ministro, Hassan Diab, junto com outros políticos libaneses, pediram a demissão do cargo após o incidente. No país, protestos tomaram conta das ruas nas últimas semanas, contra possível negligência do governo.
Em nota, a Presidência da República disse que “faz questão de assegurar que as investigações judiciais serão conduzidas em sua total extensão de acordo com as leis aplicáveis, usando toda as experiências que forem necessárias para esclarecer a verdade completa sobre a explosão, suas circunstâncias e os responsáveis por elas, em todos os níveis”.