Presidente do México sugere “América Mexicana” em resposta a Trump: uma ironia histórica.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, fez uma crítica irônica ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à sugestão dele de renomear o Golfo do México para “Golfo da América”. Sheinbaum sugeriu, de forma sarcástica, que os EUA deveriam ser chamados de “América Mexicana”. Em uma coletiva de imprensa, ela ironizou a proposta de Trump e sugeriu o novo nome, destacando que soa bem.

Acompanhada pelo ex-ministro da Cultura José Alfonso Suárez del Real, Sheinbaum apresentou mapas históricos para embasar suas críticas. Ela mencionou o antigo território mexicano, que incluía áreas que hoje fazem parte dos Estados Unidos. Suárez del Real explicou que a América Mexicana é reconhecida desde o século 17, apontando para as áreas no mapa que reforçam a história mencionada.

Sheinbaum também fez uma alusão ao desconhecimento histórico de Trump, ironizando a crença do presidente eleito de que Felipe Calderón ainda é presidente do México. Ela mencionou a Constituição de Apatzingán, de 1814, como base para sua sugestão, que propunha um Estado envolvendo México, EUA e Canadá, embora nunca tenha sido implementado.

Em resposta às acusações de Trump sobre o controle de cartéis no México, Sheinbaum afirmou que o povo mexicano está no comando. Apesar das críticas, a presidente expressou desejo por uma relação positiva com os Estados Unidos, destacando a importância de um bom relacionamento entre os países.

O Golfo do México é o maior do mundo em extensão, com aproximadamente 1,55 milhão km² e é uma região rica em petróleo. Trump, durante coletiva na Flórida, sugeriu ainda a anexação do Canadá aos EUA, além de propor mudanças de nomes e fusões territoriais, intensificando as tensões com os países vizinhos. Suas declarações polêmicas geraram controvérsias e críticas por parte de diversos setores da sociedade.

Em meio a essas polêmicas, Sheinbaum manteve uma postura firme em suas críticas e sugestões, demonstrando um posicionamento claro em relação às propostas de Trump. A presidente do México destacou a importância histórica e geográfica do território mexicano e reforçou o desejo por uma relação positiva com os Estados Unidos, apesar das divergências apresentadas.

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Fhoresp cobra ação de Tarcísio para resolver viroses e arrastões no litoral

Virose e arrastões no litoral: federação de empresas cobra Tarcísio

Segundo entidade que representa empresários ligados ao turismo, problemas afastam visitantes e prejudicam o comércio nesta temporada

São Paulo — A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp), que representa cerca de 502 mil empresas, encaminhou um ofício ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para pedir que ele contenha danos de problemas no litoral paulista. No texto, protocolado na última terça-feira (7/1), os empresários cobram providências nas áreas sanitária, ambiental e de segurança pública.

Entre os temas citados, estão falta de água no litoral norte, o crescente surto de virose na parte sul e arrastões no Guarujá. Segundo a entidade, os prejuízos no turismo da Baixada Santista tem impactado 52 setores da economia.

“Já notamos um forte comprometimento de imagem, com cancelamentos de reservas não só nos hotéis e pousadas, mas também nas locações residenciais de temporada, afetando não apenas este verão, mas todo o ano de 2025”, diz o documento, obtido pelo DE.

PROBLEMAS NO LITORAL PAULISTA

A Fhoresp relata que tem receio de piora na debandada de turistas e também que os problemas gerem desemprego no litoral de São Paulo. Entre as solicitações feitas pela federação a Tarcísio, estão medidas emergenciais e preventivas.

“É um combo explosivo: virose em surto e arrastões. É o ‘apagão’ do nosso litoral”, definiu Édson Pinto, diretor-executivo da entidade, em comunicado. “O Estado precisa intervir, senão, o verão, um dos períodos mais fortes para o turismo, será catastrófico para o setor”, lamentou. “Sem contar que, muitos hotéis, restaurantes e bares do litoral dependem da alta temporada para sair do vermelho e compensar o baixo fluxo ao longo do ano”.

Procurado pelo DE, nesta quinta-feira (9/1), o governo de São Paulo ainda não se manifestou sobre o ofício enviado pela Fhoresp. O espaço segue aberto.

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