Presidente do PSD condena violência política contra mulheres do partido

Vilmar Rocha, presidente do PSD, se posiciona em nome do partido pelos episódios desrespeitosos contra as vereadoras Luciula do Recanto e Camila Rosa

Presidente do PSD condena violência política contra mulheres do partido

O presidente estadual do Partido Social Democrático (PSD), o ex-deputado federal, Vilmar Rocha, se posicionou nesta quinta-feira (10) sobre os últimos acontecimentos envolvendo as vereadoras Luciula do Recanto, de Goiânia, e Camila Rosa, de Aparecida de Goiânia. As duas sofreram violência política e registraram boletim de ocorrência contra políticos goianos.

Rocha, em nome do PSD, afirma “O nosso partido tem uma diretriz e ela não é apenas retórica. Ela é real: [o PSD] dá espaço; ele é uma plataforma para que as mulheres possam participar e lutar pela consolidação da sua emancipação e dos seus direitos”, afirma.

Em agosto de 2021, o deputado estadual Amauri Ribeiro (Patriota) citou o nome de Luciula em uma fala na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e disse que ela merecia “um tiro na cara”. A fala do deputado se refere a uma ação da vereadora quando ela acionou a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) para averiguar uma denúncia de rinha de galo.

Já a vereadora Camila Rosa teve seu microfone cortado pelo presidente da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, André Fortaleza (MDB), durante um debate sobre cotas femininas. Rosa, pré-candidata a deputada federal, é a única vereadora de Aparecida e também preside o diretório municipal.

 

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PF investiga general ligado ao governo Bolsonaro por imprimir plano para matar Moraes, Lula e Alckmin no Planalto

A Polícia Federal (PF) revelou que o general Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro interino do governo Bolsonaro, teria impresso no Palácio do Planalto um “plano operacional” para assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin. Denominado “Punhal Verde e Amarelo”, o plano de três páginas foi encontrado no gabinete da Secretaria-Geral. Fernandes foi preso na manhã desta terça-feira (19).

De acordo com a PF, o documento, salvo sob o título “Plj.docx” (referência à palavra “planejamento”), detalhava a execução do plano. Além disso, outros arquivos sensíveis, como “Fox_2017”, “Ranger_2014” e “BMW_2019”, foram localizados na pasta “ZZZZ_Em Andamento”, que a polícia interpretou como um indício de que as ações estavam em fase ativa. Curiosamente, os nomes dos arquivos remetiam a veículos pessoais do general, segundo o relatório policial.

A defesa de Mário Fernandes ainda não se pronunciou sobre o caso.

Operação e alvos

A operação desta terça-feira prendeu quatro militares e um policial federal, todos investigados por ligação com um suposto grupo denominado “Kids Pretos”, formado por integrantes das Forças Especiais. O grupo é acusado de planejar o assassinato de lideranças políticas após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

Ao todo, a operação cumpriu cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e determinou 15 medidas cautelares, incluindo a entrega de passaportes e a suspensão de funções públicas dos envolvidos. Entre os alvos estão Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo, além do policial federal Wladimir Matos Soares.

A investigação faz parte de um inquérito mais amplo que apura possíveis tentativas de golpe de Estado relacionadas à eleição de 2022.

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