Presidente do TJGO suspende liminares que permitiam retomada presencial de pré-escolas

Nesta sexta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes suspendeu decisões proferidas por dois juízes de Varas das Fazendas Públicas Municipais (José Proto de Oliveira e Jussara Cristina Oliveira Lousa) que liberam a retomada das atividades de prés-escolas, que atendem crianças entre zero e cinco anos.

A medida é um recurso da Procuradoria-Geral do Município de Goiânia (PMG), que alegou que o Supremo Tribunal Federal estabeleceu o entendimento que os Estados possuem competência concorrente e os Municípios possuem competência suplementar para, durante o período da pandemia, adotarem medidas restritivas, especificamente sobre a suspensão e o modo das atividades de ensino.

A PGM sustentou que os Decretos Estaduais e Municipais, respectivamente, nº 9.653/20 e 1.313/20, que estão vigorando, proíbem o funcionamento de atividades educativas presencial. Somente após a promulgação de decretos permitindo a reabertura, a Secretaria Municipal de Saúde, mediante Portaria e Nota Técnica, publicará protocolos específicos a serem seguidos pelas escolas para retomada das atividades.

Walter Carlos afirmou que neste momento a prevenção imediata é fundamental e talvez seja a única forma para não se perder o controle da propagação do vírus. Acrescentou que o  “o deferimento das decisões liminares fustigadas impõem risco à proteção da saúde, da segurança e da ordem pública, mormente, ao direito à vida da população goiana”.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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