Presidente Interino da Força Jovem Goiás é morto a tiros em Senador Canedo

No último domingo, 29, o presidente interino da torcida organizada Força Jovem Goiás, Reginaldo Ferreira de Souza, de 28 anos, foi morto a tiros em Senador Canedo, região metropolitana de Goiânia. O incidente ocorreu em um contexto de possível violência entre torcidas organizadas, o que está sendo apurado pela Polícia Civil de Goiás.
 
A Polícia Militar ainda não divulgou detalhes sobre a motivação do assassinato ou a identidade dos possíveis autores do crime. Segundo informações preliminares, dois homens foram vistos em uma motocicleta no local do assassinato, mas não há confirmação de que foram os responsáveis pelos disparos. O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência, mas Reginaldo não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
 
Antes de alcançar a presidência da torcida organizada, Reginaldo foi líder da Força Jovem no Setor Morada do Morro, em Senador Canedo, onde morava. A diretoria da torcida organizada pediu para os seguidores do Instagram não compartilharem fotos e vídeos da vítima, enquanto a investigação sobre o assassinato continua.
 
A Força Jovem Goiás ainda não se pronunciou oficialmente por meio de nota, mas a comunidade está em choque com a perda de seu líder. O caso agora está sendo investigado pela Polícia Civil, que busca entender se o crime estaria ligado a brigas entre torcidas organizadas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp