O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou em Belém que a cúpula da CELAC-UE não terá sentido se não tratar dos ataques dos Estados Unidos contra lanchas na região. Lula enfatizou a importância de discutir a questão das forças armadas dos EUA nas águas do Caribe durante a reunião. Segundo ele, a polícia tem o direito e a responsabilidade de combater o narcotráfico, e os EUA deveriam estar ajudando esses países, não atacando-os.
Lula destacou que é preciso abordar o tema Venezuela na cúpula da CELAC, exigindo uma postura mais colaborativa dos Estados Unidos na região. Ele ressaltou que os EUA poderiam estar auxiliando os países sul-americanos em suas questões de segurança, ao invés de agir de forma agressiva. O presidente criticou a falta de sensibilidade dos EUA nas ações realizadas próximo às costas da América do Sul, evidenciando a necessidade de diálogo e cooperação entre os países.
Durante sua fala, Lula enfatizou que a cúpula da CELAC-UE não pode ignorar os eventos recentes envolvendo os Estados Unidos, buscando uma abordagem mais diplomática e construtiva para lidar com os desafios comuns na região. Ele ressaltou a importância de se trabalhar em conjunto para garantir a segurança e o bem-estar dos povos sul-americanos, destacando a necessidade de respeito mútuo e colaboração entre as nações.
O presidente brasileiro pontuou a relevância de se discutir os assuntos que afetam diretamente a América Latina, como os ataques dos EUA, durante a cúpula da CELAC-UE. Ele enfatizou a importância de se construir pontes de diálogo e cooperação entre os países envolvidos, visando a resolução pacífica e sustentável dos conflitos na região. Lula defendeu uma postura mais proativa dos Estados Unidos em relação às questões de segurança na América Latina, priorizando a colaboração e o respeito mútuo entre as nações.




