Presidente Lula deve inaugurar mega fábrica da Suzano no Mato Grosso do Sul

Igor Gadelha

Em mais um aceno ao agronegócio, presidente Lula deve participar da inauguração de uma mega fábrica da Suzano no Mato Grosso do Sul

Em um aceno ao agronegócio, o presidente Lula deve participar da inauguração de uma grande fábrica da Suzano Papel e Celulose em 5 de dezembro na cidade de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul.

A nova planta deve ser o maior investimento privado do país em 2024. O investimento estimado pela Suzano é de mais de R$ 22 bilhões. A expectativa é de que a unidade produza 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.

Lula tenta ter uma boa relação com o agro. Chefe do Planalto lançou maior plano safra da história. Pedro Lupion é presidente da bancada do agro.

A Suzano é maior fabricante de celulose do mundo, uma das maiores produtoras de papéis da América Latina e líder do mercado brasileiro no segmento.

Desde o começo de seu terceiro mandato, conforme mostrou o DE, Lula tem feito acenos ao agronegócio, setor mais simpático ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em julho, o petista lançou o Plano Safra 2024/2025, o maior da história. O programa oferece linhas de crédito, incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores rurais.

Nesta edição do Plano Safra, foram R$ 400,59 bilhões destinados para financiamentos, um aumento de 10% em relação à safra anterior.

“Se há um setor brasileiro respeitado no mundo todo, é a agricultura. Eu não faço diferença entre pequenos e grandes produtores”, afirmou Lula durante o evento.

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Investigação da PF: Magistrados vendiam decisões e vazavam informações sigilosas em esquema criminoso. Operação desarticula rede corrupta.

De acordo com as apurações da PF, os magistrados suspeitos estariam utilizando seu cargo para facilitar o tráfico de informações, fornecendo dados privilegiados a advogados e lobistas. Esse vazamento de informações sigilosas teria sido uma moeda de troca para obter vantagens pessoais e profissionais.

Esquema investigado pela Polícia Federal aponta que magistrados vendiam decisões judiciais e vazavam informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais. A Operação Sisamnes foi deflagrada com o objetivo de desarticular a rede criminosa envolvendo juízes, advogados, lobistas, empresários e assessores, que seriam responsáveis por corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional.

A investigação aponta que o grupo criminoso negociava valores em troca de decisões favoráveis a interesses de partes em processos judiciais, afetando diretamente a integridade do sistema judiciário. Entre as práticas criminosas mais graves, destacam-se os vazamentos de dados confidenciais, principalmente sobre operações da Polícia Federal, colocando em risco a segurança de investigações e a proteção de testemunhas e agentes envolvidos.

Como parte das ações determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e 23 mandados de busca e apreensão. O STF também determinou o afastamento dos envolvidos das funções públicas, o monitoramento eletrônico de servidores e magistrados suspeitos, e a indisponibilidade de bens dos investigados.

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