O presidente americano, Donald Trump, voltou a ameaçar com uma intervenção militar em Chicago, a terceira maior cidade dos EUA. Em uma publicação nas redes sociais, o republicano sugeriu que usaria seu “Departamento da Guerra” na cidade. Esta medida busca replicar a operação realizada em Washington, para onde o governo federal destacou tropas da Guarda Nacional e de agentes federais para realizar detenções para deportações.
A ameaça de Trump gerou revolta do governador de Illinois, J.B. Pritzker, que o acusou de ser um “aspirante a ditador”. Pritzker expressou sua indignação com a situação, afirmando que o presidente dos Estados Unidos estava declarando guerra contra uma cidade americana e classificando o comportamento como anormal. O governador enfatizou que Illinois não se deixaria intimidar por atitudes autoritárias.
Os planos do presidente Trump de enviar tropas e agentes federais para Chicago seguem o mesmo modelo adotado em Washington, onde as ações resultaram em protestos e ações judiciais. Trump também ameaçou replicar as operações em outras cidades, como Baltimore e Nova Orleans, ambas governadas por democratas. A postura do presidente tem sido criticada como autoritária e demonstrativa de força excessiva.
Uma marcha de protesto ocorreu em Washington, exigindo o fim da “ocupação” militar nas cidades. A situação gerou um clima de tensão e controvérsia, colocando em xeque os limites da atuação do governo federal em questões locais. A polarização política nos Estados Unidos se acentua com novas ameaças e ações do presidente Trump, intensificando o debate sobre os limites do poder presidencial e a proteção dos direitos civis.