Presidentes de cooperativas buscam ampliar investimentos financeiros pelo FCO

Presidentes de cooperativas buscam ampliar investimentos financeiros pelo FCO

Nesta terça-feira (25) os presidentes estaduais das Organização das Cooperativas Brasileiras do centro-oeste fizeram uma reunião na sede da Organização das Cooperativas do Distrito Federal (OCDF), em Brasília.

O objetivo da reunião é retirar algumas limitações às operações de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para as cooperativas, especialmente as que atuam no agronegócio. Em 2021, o setor conseguiu um importante avanço, o limite das operações de créditos aumentou para R$ 200 milhões.

Nesse limite os empréstimos realizados ainda são considerados. Caso alguma cooperativa já tenha uma operação financeira com recursos do fundo, o valor contratado será deduzido no limite disponível para novas operações de financiamento.

“Muitas cooperativas de Goiás e do Centro-Oeste têm projetos de investimentos significativos em termos de valores, tanto para aumentar a capacidade de produção de grãos como também para industrializar a matéria-prima. Vão alavancar ainda mais o agronegócio da região e gerar milhares de novos empregos. Para isso, as cooperativas precisam de financiamento a um custo mais acessível e de longo prazo”, afirma o presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira.

Participaram da reunião nesta terça-feira (25) o superintendente Nelson Fraga e o diretor de Gestão de Fundos, Cesar Lima; além dos presidentes da OCDF, Remy Gorga Neto; da OCB/MT, Onofre Cezário, e da OCB/MS, Celso Régis, e do representante do cooperativismo goiano.

“A receptividade na Sudeco foi muito positiva. Vamos apresentar uma proposta em conjunto ao Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco), para ser avaliada na reunião que foi agendada para março. Nós estamos otimistas com a possibilidade de beneficiar milhares de cooperados via cooperativas. Não se trata apenas de um investimento concentrado, mas sim dividido e de amplo alcance e repercussão”, declarou Luís Alberto Pereira.

Para o ano de 2022 o Sudeco aprovou cerca de R$ 9,5 bilhão em comparação ao valor disponibilizado em 2021. A previsão de aplicação dos recursos foi aprovada na seguinte proporção: 10% para o Distrito Federal, 33% para Mato Grosso, 33% para Goiás e 24% para Mato Grosso do Sul.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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