Preso autor de ataques a garotas de programa que se passava por policial civil

Agentes da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), da Polícia Civil de Itumbiara, com apoio Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI), prenderam nesta quarta-feira (14), um homem que agredia garotas de programa e que chegou a estuprar uma delas.

O mandado de prisão para Paulo Santos Franco, conhecido como “Paulinho Motos”, de 29 anos, foi expedido na manhã desta quarta-feira pela 1ª Vara Criminal. Durante o cumprimento do mandado foi encontrada a moto que o autor utilizava e uma espingarda modificada com munição de calibre 22.

As mulheres eram escolhidas pelo suspeito a partir de um site. Durante os encontros, o autor agia com muita crueldade, agredindo as vítimas e lhes mantendo sob ameaça de uma arma de fogo, afirmando que iria lhes matar. Uma das garotas foi estuprada pelo suspeito. O autor se passava por policial civil no momento dos encontros.

Duas vítimas já foram ouvidas pela polícia e reconheceram Paulo. Outra mulher ainda irá depor. As informações iniciais que deram início às investigações de Agentes Plantonistas da 06ª DRP. O autor havia marcado com outra possível vítima para a tarde desta quarta-feira, às 13h, encontro que não ocorreu devido à intervenção policial.

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Ataque a assentamento do MST em Tremembé deixa dois mortos e seis feridos

Na noite de sexta-feira, 10, um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Tremembé, no interior de São Paulo, foi alvo de um violento ataque. Bandidos armados invadiram o Assentamento Olga Benário, localizado na Estrada Canegal, por volta das 23 horas.

Os agressores, usando vários carros e motos, chegaram atirando enquanto a maioria dos assentados dormia, incluindo crianças e idosos. O ataque resultou na morte de dois assentados, Valdir do Nascimento, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos. Além dos mortos, seis pessoas ficaram feridas e necessitaram de atendimento médico.

Resposta das autoridades

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a Polícia Civil já está apurando o caso, que foi registrado como homicídio e tentativa de homicídio. O MST expressou sua indignação e exigiu a participação da Polícia Federal nas investigações.

O ministro do Desenvolvimento Agrário considerou o episódio um crime gravíssimo e pediu providências para apurar as responsabilidades. Parlamentares manifestaram sua indignação, clamando por respostas e justiça para as vítimas do ataque.

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