Preso homem suspeito de obrigar ex-namorada a tatuar nome dele no rosto

A jovem de 18 anos que teve o nome do ex-namorado tatuado no rosto, tinha duas medidas protetivas contra o agressor. Moradora de Taubaté, interior de São Paulo,  ela foi vítima de diversas agressões no intervalo de um ano.

Gabriel Coelho, de 20 anos, foi preso no último sábado (21), após a mãe da garota registrar um boletim de ocorrência contra o ele. Para a polícia, a mulher disse que Gabriel agrediu a jovem e a imobilizou para fazer tatuagem. Além disso, ele teria forçado ela a gravar um vídeo autorizando a tatuagem.

A menina ficou desaparecida por um dia e apareceu com o nome dele tatuado no rosto. Gabriel passou por uma audiência de custódia no domingo (22) e teve a prisão mantida pela justiça.

O processo corre em segredo de justiça. O caso é investigado pela Delegacia da Mulher de Taubaté.

O relacionamento

Gabriel e a jovem começaram a namorar em 2019. De acordo com a mãe da menina, no início do relacionamento ele “era um rapaz bom.” Porém, após um ano de namoro, começaram as crises de ciúmes e em seguida, as agressões.

Ainda segundo a mãe da garota, a tatuagem no rosto jovem é a terceira feita pelo rapaz no corpo da vítima. Eles ficaram separados por oito meses, mas reataram o romance após ele prometer que não haveria mais agressões. No entanto, Gabriel passou a ameaçar a jovem caso ela se separasse dele.

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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