Presos os responsáveis por morte de cabeleireira desaparecida

A cabeleireira Lorraine Fernandes, 32 anos, encontrada morta na última terça-feira (16), após ficar desaparecida por 20 dias, foi assassinada por ordem do ex-marido, Rogério Trindade, 38 anos, segundo o delegado de Inhumas, Humberto Teófilo, responsável pela investigação. O crime foi cometido por Dioy Berlamino, 18 anos, que trabalhava no mesmo supermercado do atual marido da vítima.

Rogério não teria aceitado o fim do término do relacionamento com Lorraine, segundo o delegado, e, após saber que a cabeleireira havia se casado com outra pessoa, ele começou o planejamento do crime. “Rogério foi motivado pelo ciúmes que sentia pela vítima e não aceitou o fim do relacionamento”, segundo Humberto. A pedido de Rogério, Dioy pediu carona para Lorraine, que já o conhecia, em frente de uma praça.

A Polícia Civil investigará mais provas que liguem Rogério com Dioy

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp