Presos perdem direito à visita íntima em Goiás

Três meses após atualização das regras de visita íntima no Brasil, os presídios de Goiás passam a proibir esse direito. A medida no estado atende projeto de lei do deputado Lissauer Vieira que entrou em vigor nesta quarta-feira, 18.  A nova determinação vale para presídios civis e militares e inclui todos os detentos provisórios ou condenados. O Ministério Público considera a normativa inconstitucional e apelará à Procuradoria Geral da República (PGR).

 

O assunto foi revisto em território nacional para se adequar ao regramento internacional e garantir a segurança nos presídios, especialmente aqueles controlados por facções criminosas. O debate ocorre porque nas visitas íntimas não há monitoramento, o que pode facilitar a ocorrência de crimes. O prazo dado pelo Ministério da Justiça para os estados se adequarem, considerando que a competência é da União.

 

A proibição estava em vigor desde o início da pandemia e foi retomada dois anos depois. Posteriormente, a administração penitenciária de Goiás interrompeu novamente a visita íntima por falta de estrutura. O governo federal determina que o local onde ocorrerão deverá atender a critérios como disponibilização de material educacional que promova a atenção básica para saúde sexual e reprodutiva, disponibilização de preservativos masculino e feminino e preservação e higienização do espaço.

 

As visitas sociais, que têm monitoramento de servidores da unidade prisional, não sofreram alteração. Elas continuam permitidas, assim como brinquedotecas para crianças e adolescentes nas unidades prisionais, abraço e aperto de mão em local apropriado e também conversas por telefone separada por vidro. 

 

Segundo a resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP),  a visita íntima pode ocorrer para presos casados ou em união estável, exceto aos que estão em presídio federal de segurança máxima. O estado civil deve ser comprovado por meio de documentos. A possibilidade está condicionada ao bom comportamento da pessoa condenada e às condições de segurança do estabelecimento penal. 

 

O texto prevê que o benefício não vale para encontro entre pessoas que cumpram pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos. A determinação também impede a visita íntima para menores de 18 anos, exceto se for casado. A frequência deve ser mensal, no mínimo. 

 

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Menina de 2 anos desaparecida é encontrada dormindo em guarda-roupa no Paraná

Uma menina de 2 anos, dada como desaparecida, foi localizada dormindo dentro de um guarda-roupa na própria residência, em Rolândia, Paraná. O caso aconteceu na tarde desta terça-feira, 24, e mobilizou a Polícia Militar após a família acionar as autoridades.

Segundo relatos da avó, que estava responsável pela criança no momento, as duas brincavam na sala quando ela se distraiu por alguns instantes. Logo depois, percebeu que a menina não estava mais no local e notou que o portão da casa estava aberto.

Preocupada, a avó descreveu à polícia como a neta estava vestida, o que deu início a buscas na região. Enquanto o registro da ocorrência era realizado, a criança foi encontrada dormindo dentro de um guarda-roupa, para alívio de todos.

A Polícia Militar do Paraná reforçou a importância de atenção redobrada com crianças pequenas e destacou que, felizmente, o desfecho do caso foi positivo.

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