DE e filho suspeitos de atirarem no abdômen de uma grávida de sete meses, atingindo também o bebê dela, em Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, foram presos na sexta-feira (4), quase um mês após o crime. Na ocasião, o companheiro da mulher, de 23 anos, foi assassinado com 20 disparos de arma de fogo, segundo a Polícia Civil.
O bebê nasceu por parto de emergência e segue internado neste sábado (5), conforme o Hospital Ruth Cardoso. O quadro de saúde dele não foi divulgado. A mulher teve alta. Os crimes ocorreram em 8 de março. A polícia não divulgou onde as vítimas estavam quando foram alvos dos tiros ou como foi a dinâmica do crime.
As investigações indicam que os crimes foram motivados por disputa entre traficantes da região. Além disso, segundo a Polícia Civil, um dos suspeitos é ex-companheiro da mulher grávida, e havia interesse em matar o filho que ela esperava junto ao traficante rival.
Os autores, ainda conforme a polícia, agiram de forma premeditada, com métodos típicos de organizações criminosas. O veículo usado na ação foi incendiado logo após a fuga em Balneário Camboriú. Diante das evidências, a Polícia Civil representou pela prisão temporária dos envolvidos, apontando indícios da prática dos seguintes crimes: homicídio qualificado consumado, homicídio qualificado tentado, aborto sem consentimento da gestante, na forma tentada, fraude processual e incêndio.
O pedido foi aceito pelo Poder Judiciário, e os mandados foram cumpridos na sexta-feira pela Polícia Militar. Os nomes dos suspeitos, de 38 e 21 anos, não foram divulgados. A violência do ataque chocou a população local e levantou debates sobre a segurança na região. A polícia continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e motivações por trás desses atos criminosos.
Esse tipo de violência deve ser combatido com rigor e a prisão dos suspeitos representa um passo importante para a justiça. É fundamental que a comunidade se una no combate à criminalidade e apoie as autoridades na resolução dessas situações. O apoio e solidariedade à família das vítimas, bem como o cuidado com a saúde do bebê e da mãe, são aspectos essenciais nesse momento difícil.